Índice de preços dos alimentos da FAO se mantém estável
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, o índice teve em abril média de 232 pontos, 2% abaixo do registrado em fevereiro de 2011
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2011 às 09h24.
Roma - O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) se manteve praticamente inalterado em abril após um descenso em março, embora permanece acima dos níveis de 2010.
Segundo informou nesta quinta-feira a FAO em comunicado, o índice do preço dos alimentos teve em abril média de 232 pontos, 36% acima do nível do mesmo mês de 2010 e 2% abaixo do registrado em fevereiro de 2011, quando bateu recorde dos últimos 20 anos.
Este índice, que mede a cada mês as variações dos preços em uma hipotética cesta da compras, manteve estabilidade em abril graças à queda dos preços do açúcar e do arroz, que contrastou com a "brusca" alta, em termos gerais, dos cereais.
O índice da FAO dos preços dos cereais em abril teve média de 265 pontos, alta de 5,5% na comparação com março e nível 71% superior ao do mesmo mês de 2010.
"Em abril de 2011, os preços do milho subiram 11% e os do trigo 4%, como resultado das condições meteorológicas desfavoráveis e os atrasos no início do plantio", diz o comunicado.
O índice de preços dos óleos e gorduras permaneceu inalterado em abril após descer 7% em março, enquanto o do açúcar teve média de 348 pontos (7% menor com relação a março de 2011 e 17% inferior a seu recorde de janeiro).
Os preços de produtos lácteos em abril tiveram média de 229 pontos, o que representa descenso de 2,4% na comparação com março de 2011, enquanto os da carne seguiram estáveis nos 172 pontos.
"As oscilações do dólar e o aumento dos preços do petróleo contribuem aos elevados preços dos produtos básicos agrícolas, em particular os cereais", afirma David Hallam, diretor da Divisão de Comércio e Mercado da FAO, na nota.
Segundo a FAO, as últimas indicações apontam para uma recuperação na produção mundial de cereais em 2011, embora esteja previsto que as reservas mundiais para as temporadas agrícolas que terminam neste ano desçam ao nível mais baixo desde 2008.
Roma - O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) se manteve praticamente inalterado em abril após um descenso em março, embora permanece acima dos níveis de 2010.
Segundo informou nesta quinta-feira a FAO em comunicado, o índice do preço dos alimentos teve em abril média de 232 pontos, 36% acima do nível do mesmo mês de 2010 e 2% abaixo do registrado em fevereiro de 2011, quando bateu recorde dos últimos 20 anos.
Este índice, que mede a cada mês as variações dos preços em uma hipotética cesta da compras, manteve estabilidade em abril graças à queda dos preços do açúcar e do arroz, que contrastou com a "brusca" alta, em termos gerais, dos cereais.
O índice da FAO dos preços dos cereais em abril teve média de 265 pontos, alta de 5,5% na comparação com março e nível 71% superior ao do mesmo mês de 2010.
"Em abril de 2011, os preços do milho subiram 11% e os do trigo 4%, como resultado das condições meteorológicas desfavoráveis e os atrasos no início do plantio", diz o comunicado.
O índice de preços dos óleos e gorduras permaneceu inalterado em abril após descer 7% em março, enquanto o do açúcar teve média de 348 pontos (7% menor com relação a março de 2011 e 17% inferior a seu recorde de janeiro).
Os preços de produtos lácteos em abril tiveram média de 229 pontos, o que representa descenso de 2,4% na comparação com março de 2011, enquanto os da carne seguiram estáveis nos 172 pontos.
"As oscilações do dólar e o aumento dos preços do petróleo contribuem aos elevados preços dos produtos básicos agrícolas, em particular os cereais", afirma David Hallam, diretor da Divisão de Comércio e Mercado da FAO, na nota.
Segundo a FAO, as últimas indicações apontam para uma recuperação na produção mundial de cereais em 2011, embora esteja previsto que as reservas mundiais para as temporadas agrícolas que terminam neste ano desçam ao nível mais baixo desde 2008.