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Índia tem novos protestos por morte de jovem violentada

As manifestações de Jantar Mantar ocorreram no lugar eleito pelos grupos de indignados para protestar contra a situação vivida pela menina violentada

Membros de uma ONG protestam em Mumbai: os autores do assédio sexual foram detidos e a jovem (©afp.com / Punit Paranjpe)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 14h19.

Nova Délhi - As ruas de Nova Délhi registraram nesta segunda-feira novas manifestações com pedidos por justiça e segurança para as mulheres, após a morte neste fim de semana da jovem violentada em um ônibus por seis homens na capital indiana.

As manifestações de Jantar Mantar ocorreram no lugar eleito pelos grupos de indignados para protestar contra a situação vivida pela menina violentada e reivindicar medidas contra os abusos sexuais .

"Nossa luta procura obter justiça e pede que ocorram mudanças urgentes no sistema que assegurem penas duras e rápidas para os culpados", diziam os panfletos que eram distribuídos por membros da Associação de Estudiantes de toda a Índia (AISA) em Jantar Mantar.

"Desta forma, as mulheres poderão viver da maneira que desejem em termos de liberdade e sem medo. Queremos poder escolher como devemos nos vestir, a hora que temos que chegar em casa, com quem devemos nos casar e quem pode ser nosso amigo", sentenciavam as notas repartidas pelos jovens.

Diferentes instituições decidiram suspender várias festas de ano novo em Nova Délhi como sinal de respeito e luto pela jovem violentada.

Entre as instituições que tomaram essa decisão, se encontram algumas das mais conhecidas da capital indiana, como o Gymkhana Clube, o Golfe Clube e o Clube de Imprensa, além de personalidades como a líder do governamental partido do Congresso, Sonia Gandhi.

Desde de 16 de dezembro, quando a jovem foi violentada, a Índia vive uma onda de protestos inéditos, alguns deles violentos, como o que aconteceu em Nova Délhi há uma semana, que deixou 143 feridos e um morto.

Os autores do assédio sexual foram detidos e a jovem, que foi transferida na quarta-feira passada a um hospital de Cingapura onde morreu, sofria de, segundo o último boletim médico, "infecção nos pulmões e no abdômen, e apresentava um ferimento cerebral grande".

O Escritório Nacional de Registro de Crimes revelou em 2011 que a cada 20 minutos uma mulher é violentada na Índia, mas que em apenas um de cada quatro casos o violador é condenado devido, segundo os analistas, à "imensa corrupção" no corpo policial.

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Nova Délhi - As ruas de Nova Délhi registraram nesta segunda-feira novas manifestações com pedidos por justiça e segurança para as mulheres, após a morte neste fim de semana da jovem violentada em um ônibus por seis homens na capital indiana.

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"Nossa luta procura obter justiça e pede que ocorram mudanças urgentes no sistema que assegurem penas duras e rápidas para os culpados", diziam os panfletos que eram distribuídos por membros da Associação de Estudiantes de toda a Índia (AISA) em Jantar Mantar.

"Desta forma, as mulheres poderão viver da maneira que desejem em termos de liberdade e sem medo. Queremos poder escolher como devemos nos vestir, a hora que temos que chegar em casa, com quem devemos nos casar e quem pode ser nosso amigo", sentenciavam as notas repartidas pelos jovens.

Diferentes instituições decidiram suspender várias festas de ano novo em Nova Délhi como sinal de respeito e luto pela jovem violentada.

Entre as instituições que tomaram essa decisão, se encontram algumas das mais conhecidas da capital indiana, como o Gymkhana Clube, o Golfe Clube e o Clube de Imprensa, além de personalidades como a líder do governamental partido do Congresso, Sonia Gandhi.

Desde de 16 de dezembro, quando a jovem foi violentada, a Índia vive uma onda de protestos inéditos, alguns deles violentos, como o que aconteceu em Nova Délhi há uma semana, que deixou 143 feridos e um morto.

Os autores do assédio sexual foram detidos e a jovem, que foi transferida na quarta-feira passada a um hospital de Cingapura onde morreu, sofria de, segundo o último boletim médico, "infecção nos pulmões e no abdômen, e apresentava um ferimento cerebral grande".

O Escritório Nacional de Registro de Crimes revelou em 2011 que a cada 20 minutos uma mulher é violentada na Índia, mas que em apenas um de cada quatro casos o violador é condenado devido, segundo os analistas, à "imensa corrupção" no corpo policial.

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