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Incerteza de Reino Unido na UE pode afetar economia, diz FMI

"O que vamos fazer é gastar um monte de nossa inteligência coletiva para obtermos uma avaliação sólida", disse Lagarde

Christine Lagarde: "O que vamos fazer é gastar um monte de nossa inteligência coletiva para obtermos uma avaliação sólida", disse Lagarde (Nicholas Kamm/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 11h42.

Londres - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) alertou nesta sexta-feira que a incerteza sobre o resultado do próximo referendo no Reino Unido sobre continuar ou não na União Europeia (UE) poderia prejudicar a economia britânica, e afirmou ainda que irá publicar uma avaliação completa dos riscos que cercam a possível saída britânica do bloco em maio.

Segundo o FMI, "a incerteza associada ao resultado do referendo sobre a adesão à UE poderia pesar sobre as perspectivas" para o Reino Unido, com uma série de riscos potenciais identificados no controle regular da saúde da economia.

A diretora do FMI, Christine Lagarde, disse que as autoridades do FMI vão examinar os custos e benefícios de uma variedade de relações alternativas entre o Reino Unido e a União Europeia em seu próximo relatório.

"O que vamos fazer é gastar um monte de nossa inteligência coletiva para obtermos uma avaliação sólida", disse Lagarde.

No entanto, ela acrescentou que está "muito, muito esperançosa de que o Reino Unido irá permanecer na União Europeia".

A avaliação do FMI ressalta como as perspectivas econômicas do Reino Unido estão intimamente ligadas ao referendo da UE, que o primeiro-ministro, David Cameron, se comprometeu a realizar antes do final de 2017.

Cameron está tentando renegociar os termos da adesão britânica em pontos importantes, incluindo a soberania e imigração.

A chefe do FMI destacou a forma como as perspectivas futuras do Reino Unido dependerão de questões como o acesso ao mercado único se os eleitores optarem por sair do bloco e a natureza da relação do Reino Unido com a UE, se decidir ficar.

Em relatório divulgado hoje, o FMI disse que o Banco da Inglaterra não deve se apressar para aumentar as taxas de juros no Reino Unido, mas pode precisar tomar outras medidas para impedir o superaquecimento do mercado imobiliário do Reino Unido.

O FMI acrescentou que o Banco Central precisa monitorar de perto o mercado imobiliário para evitar empréstimos de risco, que podem prejudicar a economia.

O FMI apontou que os limites para grandes hipotecas e outras medidas "macroprudenciais" implementadas no ano passado têm "facilitado, mas não eliminam" os riscos associados ao mercado imobiliário da Grã-Bretanha.

No geral, a avaliação do fundo sobre a economia do Reino Unido e as suas perspectivas foi positiva.

O FMI disse que o recente desempenho econômico do país tem sido forte e deu o seu apoio ao plano do chefe do Tesouro, George Osborne, para fechar o déficit orçamentário da Grã-Bretanha nos próximos cinco anos.

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Londres - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) alertou nesta sexta-feira que a incerteza sobre o resultado do próximo referendo no Reino Unido sobre continuar ou não na União Europeia (UE) poderia prejudicar a economia britânica, e afirmou ainda que irá publicar uma avaliação completa dos riscos que cercam a possível saída britânica do bloco em maio.

Segundo o FMI, "a incerteza associada ao resultado do referendo sobre a adesão à UE poderia pesar sobre as perspectivas" para o Reino Unido, com uma série de riscos potenciais identificados no controle regular da saúde da economia.

A diretora do FMI, Christine Lagarde, disse que as autoridades do FMI vão examinar os custos e benefícios de uma variedade de relações alternativas entre o Reino Unido e a União Europeia em seu próximo relatório.

"O que vamos fazer é gastar um monte de nossa inteligência coletiva para obtermos uma avaliação sólida", disse Lagarde.

No entanto, ela acrescentou que está "muito, muito esperançosa de que o Reino Unido irá permanecer na União Europeia".

A avaliação do FMI ressalta como as perspectivas econômicas do Reino Unido estão intimamente ligadas ao referendo da UE, que o primeiro-ministro, David Cameron, se comprometeu a realizar antes do final de 2017.

Cameron está tentando renegociar os termos da adesão britânica em pontos importantes, incluindo a soberania e imigração.

A chefe do FMI destacou a forma como as perspectivas futuras do Reino Unido dependerão de questões como o acesso ao mercado único se os eleitores optarem por sair do bloco e a natureza da relação do Reino Unido com a UE, se decidir ficar.

Em relatório divulgado hoje, o FMI disse que o Banco da Inglaterra não deve se apressar para aumentar as taxas de juros no Reino Unido, mas pode precisar tomar outras medidas para impedir o superaquecimento do mercado imobiliário do Reino Unido.

O FMI acrescentou que o Banco Central precisa monitorar de perto o mercado imobiliário para evitar empréstimos de risco, que podem prejudicar a economia.

O FMI apontou que os limites para grandes hipotecas e outras medidas "macroprudenciais" implementadas no ano passado têm "facilitado, mas não eliminam" os riscos associados ao mercado imobiliário da Grã-Bretanha.

No geral, a avaliação do fundo sobre a economia do Reino Unido e as suas perspectivas foi positiva.

O FMI disse que o recente desempenho econômico do país tem sido forte e deu o seu apoio ao plano do chefe do Tesouro, George Osborne, para fechar o déficit orçamentário da Grã-Bretanha nos próximos cinco anos.

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