Incêndios causam pior crise em uma década na Austrália
Os bombeiros na Austrália lutam contra uma centena de incêndios no Estado de Nova Gales do Sul, na pior onda de queimadas em uma década na região
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2013 às 08h48.
Sydney - Os bombeiros na Austrália lutam contra uma centena de incêndios nesta sexta-feira no Estado de Nova Gales do Sul, na pior onda de queimadas em uma década na região, que já causou uma morte e arrasou dezenas de casas.
Os incêndios não dão sinais de que estão sendo controlados já que as chamas continuam se expandindo hoje, apesar de estar mais frio e úmido do que ontem, quando a temperatura superou os 34 graus e os ventos chegaram a 90 km/h.
O fogo nesta região do leste da Austrália ainda está "muito ativo, muito dinâmico e muito perigoso", disse o comissário do Serviço Rural de Bombeiros, Shane Fitzsimmons.
Um homem de 63 anos morreu ontem quando tentava combater o fogo perto de sua casa em Lake Munmorah, a 124 quilômetros ao norte de Sydney, disse à emissora local "ABC" o chefe do governo estadual, Barry O"Farrell.
Até agora esta é a única morte por causa do fogo confirmada pelas autoridades que, no entanto, alertaram que o número pode aumentar nas próximas horas.
"Acreditamos que serão centenas de casas, edifícios e infraestruturas afetados pelos incêndios. Mas não podemos ignorar a realidade de encontramos pessoas dentro dessas casas que não foram destruídas", disse Fitzsimmons em entrevista coletiva na qual estava visivelmente abalado.
As autoridades acreditam que o número de imóveis destruídos pelas chamas pode chegar a mais de 200, dos quais 30 foram totalmente queimados ontem na cidade de Springwood, na região turística das Montanhas Azuis ("Blue Mountains").
Somente nessa região, uma das mais afetadas, as autoridades confirmaram ontem à noite que 81 casas ficaram destruídas e outras 37 sofreram danos.
Os sete principais focos de incêndios queimaram até o momento 50 mil dos 88,2 mil hectares destruídos no total, cujo perímetro chega a 400 quilômetros, segundo o comissário estadual dos bombeiros.
Entre as áreas onde há maior preocupação estão a Costa Central e a região de Hunter, situada a mais de 90 quilômetros ao norte de Sydney, além de Springwood e outras localidades das Montanhas Azuis.
Na cidade litorânea de Catherine Hill Bay, a cerca de 100 quilômetros ao norte de Sydney, as chamas destruíram o píer e quatro casas, afirmou hoje a prefeita de Lake Macquarie, Jodie Harrison, à emissora local "ABC".
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, agradeceu o trabalho dos bombeiros, dois dos quais tiveram que ser hospitalizados devido às queimaduras.
"Só quero expressar nosso pesar em nome do povo e do Parlamento da Austrália pela angústia que estão sentindo centenas de pessoas em Nova Gales do Sul, mas também o quanto estamos orgulhosos dos milhares de voluntários e bombeiros profissionais", disse Abbott.
Cerca de 2 mil bombeiros trabalham com 368 veículos e 82 aviões nas operações de extinção das chamas diante das previsões de um recrudescimento das condições meteorológicas a partir de domingo e segunda-feira.
Apesar da chegada de reforços de outras partes do país, as autoridades preveem que grande parte dos incêndios, cerca de 20 focos que queimam sem controle, continuem ativos durante vários dias, até semanas.
As autoridades de Nova Gales do Sul também advertiram que as condições impedem que os milhares de evacuados ontem possam retornar a seus lares para avaliar os danos.
Os primeiros números do Conselho de Seguradoras da Austrália estimam os danos em 29 milhões de dólares australianos (US$ 27,95 milhões), uma quantia que pode aumentar nos próximos dias.
A atual crise se compara aos incêndios denominados de "Natal Negro", que começaram no dia 25 de dezembro de 2001 e duraram cerca de três semanas, arrasando 3 mil quilômetros quadrados de terrenos e 121 imóveis em Nova Gales do Sul.
Sydney - Os bombeiros na Austrália lutam contra uma centena de incêndios nesta sexta-feira no Estado de Nova Gales do Sul, na pior onda de queimadas em uma década na região, que já causou uma morte e arrasou dezenas de casas.
Os incêndios não dão sinais de que estão sendo controlados já que as chamas continuam se expandindo hoje, apesar de estar mais frio e úmido do que ontem, quando a temperatura superou os 34 graus e os ventos chegaram a 90 km/h.
O fogo nesta região do leste da Austrália ainda está "muito ativo, muito dinâmico e muito perigoso", disse o comissário do Serviço Rural de Bombeiros, Shane Fitzsimmons.
Um homem de 63 anos morreu ontem quando tentava combater o fogo perto de sua casa em Lake Munmorah, a 124 quilômetros ao norte de Sydney, disse à emissora local "ABC" o chefe do governo estadual, Barry O"Farrell.
Até agora esta é a única morte por causa do fogo confirmada pelas autoridades que, no entanto, alertaram que o número pode aumentar nas próximas horas.
"Acreditamos que serão centenas de casas, edifícios e infraestruturas afetados pelos incêndios. Mas não podemos ignorar a realidade de encontramos pessoas dentro dessas casas que não foram destruídas", disse Fitzsimmons em entrevista coletiva na qual estava visivelmente abalado.
As autoridades acreditam que o número de imóveis destruídos pelas chamas pode chegar a mais de 200, dos quais 30 foram totalmente queimados ontem na cidade de Springwood, na região turística das Montanhas Azuis ("Blue Mountains").
Somente nessa região, uma das mais afetadas, as autoridades confirmaram ontem à noite que 81 casas ficaram destruídas e outras 37 sofreram danos.
Os sete principais focos de incêndios queimaram até o momento 50 mil dos 88,2 mil hectares destruídos no total, cujo perímetro chega a 400 quilômetros, segundo o comissário estadual dos bombeiros.
Entre as áreas onde há maior preocupação estão a Costa Central e a região de Hunter, situada a mais de 90 quilômetros ao norte de Sydney, além de Springwood e outras localidades das Montanhas Azuis.
Na cidade litorânea de Catherine Hill Bay, a cerca de 100 quilômetros ao norte de Sydney, as chamas destruíram o píer e quatro casas, afirmou hoje a prefeita de Lake Macquarie, Jodie Harrison, à emissora local "ABC".
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, agradeceu o trabalho dos bombeiros, dois dos quais tiveram que ser hospitalizados devido às queimaduras.
"Só quero expressar nosso pesar em nome do povo e do Parlamento da Austrália pela angústia que estão sentindo centenas de pessoas em Nova Gales do Sul, mas também o quanto estamos orgulhosos dos milhares de voluntários e bombeiros profissionais", disse Abbott.
Cerca de 2 mil bombeiros trabalham com 368 veículos e 82 aviões nas operações de extinção das chamas diante das previsões de um recrudescimento das condições meteorológicas a partir de domingo e segunda-feira.
Apesar da chegada de reforços de outras partes do país, as autoridades preveem que grande parte dos incêndios, cerca de 20 focos que queimam sem controle, continuem ativos durante vários dias, até semanas.
As autoridades de Nova Gales do Sul também advertiram que as condições impedem que os milhares de evacuados ontem possam retornar a seus lares para avaliar os danos.
Os primeiros números do Conselho de Seguradoras da Austrália estimam os danos em 29 milhões de dólares australianos (US$ 27,95 milhões), uma quantia que pode aumentar nos próximos dias.
A atual crise se compara aos incêndios denominados de "Natal Negro", que começaram no dia 25 de dezembro de 2001 e duraram cerca de três semanas, arrasando 3 mil quilômetros quadrados de terrenos e 121 imóveis em Nova Gales do Sul.