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Imposto no Chipre é espécie de "confisco", diz Medvedev

O primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, disse que a medida "se assemelha a um simples confisco de dinheiro alheio"

Medvedev: o chefe de governo russo acrescentou que a taxação, condição imposta pelo Eurogrupo para o resgate financeiro do Chipre, obrigará Moscou a tomar medidas (Dmitry Astakhov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 13h56.

Moscou - O primeiro-ministro da Rússia , Dmitri Medvedev, disse nesta segunda-feira que a possível aplicação no Chipre de um imposto extraordinário sobre os depósitos bancários "se assemelha a um simples confisco de dinheiro alheio".

"Não vamos ficar de rodeios, isto se assemelha a um simples confisco de dinheiro alheio. Não sei de quem foi a ideia, mas isso é o que parece", disse Medvedev, citado pelas agências locais, em reunião do Conselho Supervisor do Vnesheconombank, instituição bancária estatal russa para o comércio exterior.

O chefe de Governo russo acrescentou que a taxação, condição imposta pelo Eurogrupo para o resgate financeiro do Chipre, obrigará Moscou a tomar medidas.

"Evidentemente, deveremos introduzir algumas correções em nossa postura", disse Medvedev.

O ministro das Finanças, Anton Siluanov, afirmou hoje que Moscou repensará a reestruturação da dívida do Chipre, que pediu para que a Rússia suavize as condições de um crédito de US$ 2,5 bilhões.

Além disso, Medvedev acrescentou que o ocorrido no Chipre contrasta com os esforços que realizados na Rússia para melhorar o clima de negócios e investimentos.

"Esta prática, infelizmente, foi conhecida na época soviética", disse Medvedev em alusão às reformas monetárias realizadas na extinta União Soviética.

O resgate ao Chipre e o imposto sobre depósitos bancários prejudicam os interesses da Rússia, que tem cerca de US$ 20 bilhões em instituições bancárias na ilha.

Aproximadamente um quinto de todos os depósitos em bancos do Chipre, que somam US$ 91,5 bilhões, é proveniente da Rússia.

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"Não vamos ficar de rodeios, isto se assemelha a um simples confisco de dinheiro alheio. Não sei de quem foi a ideia, mas isso é o que parece", disse Medvedev, citado pelas agências locais, em reunião do Conselho Supervisor do Vnesheconombank, instituição bancária estatal russa para o comércio exterior.

O chefe de Governo russo acrescentou que a taxação, condição imposta pelo Eurogrupo para o resgate financeiro do Chipre, obrigará Moscou a tomar medidas.

"Evidentemente, deveremos introduzir algumas correções em nossa postura", disse Medvedev.

O ministro das Finanças, Anton Siluanov, afirmou hoje que Moscou repensará a reestruturação da dívida do Chipre, que pediu para que a Rússia suavize as condições de um crédito de US$ 2,5 bilhões.

Além disso, Medvedev acrescentou que o ocorrido no Chipre contrasta com os esforços que realizados na Rússia para melhorar o clima de negócios e investimentos.

"Esta prática, infelizmente, foi conhecida na época soviética", disse Medvedev em alusão às reformas monetárias realizadas na extinta União Soviética.

O resgate ao Chipre e o imposto sobre depósitos bancários prejudicam os interesses da Rússia, que tem cerca de US$ 20 bilhões em instituições bancárias na ilha.

Aproximadamente um quinto de todos os depósitos em bancos do Chipre, que somam US$ 91,5 bilhões, é proveniente da Rússia.

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