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Impeachment não tem fundamento, diz secretário da OEA

O processo de impeachment contra Dilma não tem "qualquer fundamento" e seu mandato constitucional deve ser respeitado, segundo o secretário-geral da OEA

Dilma Rousseff: não existe "qualquer acusação, qualquer mancha em termos de corrupção sobre a presidente Dilma Rousseff", diz Luis Almagro (Adriano Machado/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 19h53.

A abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff não tem "qualquer fundamento" e seu mandato constitucional deve ser respeitado, disse nesta terça-feira o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos ( OEA ), Luis Almagro.

Não existe "qualquer acusação, qualquer mancha em termos de corrupção sobre a presidente Dilma Rousseff, então não há qualquer fundamento para avançar com um processo de destituição, definitivamente não", disse Almagro a jornalistas na Universidade de Georgetown, em Washington.

Segundo Almagro, se houvesse "a mínima acusação" sobre a honestidade de Dilma, "provavelmente seríamos os primeiros a apoiar um afastamento, mas isto não existe".

O processo de impeachment está nas mãos de uma comissão especial da Câmara dos Deputados, e deverá ser votado pelo plenário da Casa em meados de abril.

"Aqui há um mandato constitucional dado pelo povo à presidente que deve ser respeitado", destacou Almagro.

O secretário-geral da OEA também citou o juiz Sérgio Moro, afirmando que "todos os cidadãos são iguais perante a lei, e os juízes estão submetidos às leis que aplicam". "Nenhum juiz está acima da lei que aplica".

Para Almagro, a prioridade na atual conjuntura brasileira é "a necessidade de respeitar os mandatos constitucionais que dispõe a democracia, que é a que estabelece as regras do jogo".

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A abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff não tem "qualquer fundamento" e seu mandato constitucional deve ser respeitado, disse nesta terça-feira o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos ( OEA ), Luis Almagro.

Não existe "qualquer acusação, qualquer mancha em termos de corrupção sobre a presidente Dilma Rousseff, então não há qualquer fundamento para avançar com um processo de destituição, definitivamente não", disse Almagro a jornalistas na Universidade de Georgetown, em Washington.

Segundo Almagro, se houvesse "a mínima acusação" sobre a honestidade de Dilma, "provavelmente seríamos os primeiros a apoiar um afastamento, mas isto não existe".

O processo de impeachment está nas mãos de uma comissão especial da Câmara dos Deputados, e deverá ser votado pelo plenário da Casa em meados de abril.

"Aqui há um mandato constitucional dado pelo povo à presidente que deve ser respeitado", destacou Almagro.

O secretário-geral da OEA também citou o juiz Sérgio Moro, afirmando que "todos os cidadãos são iguais perante a lei, e os juízes estão submetidos às leis que aplicam". "Nenhum juiz está acima da lei que aplica".

Para Almagro, a prioridade na atual conjuntura brasileira é "a necessidade de respeitar os mandatos constitucionais que dispõe a democracia, que é a que estabelece as regras do jogo".

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