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Imigrantes sofrem abusos na Bulgária, dizem ativistas

Imigrantes que têm atravessado a Bulgária vêm enfrentando espancamentos, ameaças e outros abusos da polícia, relatou um grupo de direitos humanos

Polícia montada guia fluxo de refugiados: refugiados de Afeganistão, Síria e Iraque denunciaram extorsão, roubo, violência, ameaças de deportação e ataques de cães da polícia (Reuters / Srdjan Zivulovic)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 15h49.

Belgrado/Sófia - Os imigrantes que têm atravessado a Bulgária vêm enfrentando espancamentos, ameaças e outros abusos da polícia, relatou um grupo de direitos humanos nesta sexta-feira, embora a agência de refugiados do país tenha dito não ter recebido tais queixas.

Refugiados de Afeganistão, Síria e Iraque denunciaram extorsão, roubo, violência, ameaças de deportação e ataques de cães da polícia, de acordo com uma pesquisa do Centro Belgrado para os Direitos Humanos custeada pela entidade Oxfam.

A ministra do Interior búlgara, Rumiana Bachvarova, disse que irá verificar as declarações detalhadas no relatório e expressou a esperança de que a nação balcânica possa refutá-las.

"Só posso dizer que esta não é em absoluto a diretriz da polícia de fronteiras e do Ministério do Interior", afirmou Rumiana, que também é vice-primeira-ministra, a repórteres.

"Estamos estabelecendo as condições, mas não podemos controlar cada funcionário. Espero que sejamos capazes de negar estes fatos. Esta não é nossa diretriz e eu não a permitiria." A Bulgária é um dos vários países do centro e do leste europeus que estão sofrendo para lidar com o maior fluxo de imigrantes e refugiados na região desde a Segunda Guerra Mundial.

O Estado membro da União Europeia e dois outros países na rota imigratória --Hungria e Eslovênia-- construíram cercas para tentar conter o fluxo de pessoas, muitas das quais buscam cruzar para a Áustria e a Alemanha.

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Belgrado/Sófia - Os imigrantes que têm atravessado a Bulgária vêm enfrentando espancamentos, ameaças e outros abusos da polícia, relatou um grupo de direitos humanos nesta sexta-feira, embora a agência de refugiados do país tenha dito não ter recebido tais queixas.

Refugiados de Afeganistão, Síria e Iraque denunciaram extorsão, roubo, violência, ameaças de deportação e ataques de cães da polícia, de acordo com uma pesquisa do Centro Belgrado para os Direitos Humanos custeada pela entidade Oxfam.

A ministra do Interior búlgara, Rumiana Bachvarova, disse que irá verificar as declarações detalhadas no relatório e expressou a esperança de que a nação balcânica possa refutá-las.

"Só posso dizer que esta não é em absoluto a diretriz da polícia de fronteiras e do Ministério do Interior", afirmou Rumiana, que também é vice-primeira-ministra, a repórteres.

"Estamos estabelecendo as condições, mas não podemos controlar cada funcionário. Espero que sejamos capazes de negar estes fatos. Esta não é nossa diretriz e eu não a permitiria." A Bulgária é um dos vários países do centro e do leste europeus que estão sofrendo para lidar com o maior fluxo de imigrantes e refugiados na região desde a Segunda Guerra Mundial.

O Estado membro da União Europeia e dois outros países na rota imigratória --Hungria e Eslovênia-- construíram cercas para tentar conter o fluxo de pessoas, muitas das quais buscam cruzar para a Áustria e a Alemanha.

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