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Iêmen prende suposta rede de espionagem iraniana

O grupo era dirigido por um ex-responsável pela Guarda Revolucionária Iraniana e realizava operações de espionagem na região do Chifre da África

Soldados iemenitas montam guarda em Sanaa: o presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, pediu ao Irã que deixe de se intrometer em seus assuntos internos (Mohammed Huwais/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 16h31.

Sana - As autoridades de Sana prenderam nesta quarta-feira supostos integrantes de uma rede de espionagem iraniana, que operava no Iêmen há sete anos, informou o Ministério da Defesa ienemita em seu site.

O grupo era dirigido por um ex-responsável pela Guarda Revolucionária Iraniana e realizava operações de espionagem na região do Chifre da África, detalhou o Ministério, que não deu mais detalhes sobre a célula ou do número de membros.

O presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, pediu nesta quarta ao Irã que deixe de se intrometer em seus assuntos internos.

"Esperamos que nossos irmãos iranianos não intervenham nos assuntos iemenitas e levem em conta as delicadas circunstâncias que o país atravessa", requereu o líder durante uma visita à Academia de Guerra iemenita na capital.

Em maio de 2010, um tribunal de Sana confirmou a pena de morte para dois iemenitas que tinham sido considerados culpados de espionar para Teerã em troca de dinheiro.

Hani Ahmed din Mohammed e Abdel Karim Ali foram condenados em março de 2009 pelo Tribunal de Segurança de Estado da capital iemenita por manter comunicações ilegais com um país estrangeiro e por ter transmitido informações militares.

Além disso, em janeiro do mesmo ano, o então ministro das Relações Exteriores do Iêmen, Abu Bakr al Qiribi, acusou o regime xiita de Teerã de prestar apoio econômico a rebeldes iemenitas que também professam o islã xiita e com que o Exército local teve vários confrontos de 2004 a 2010.

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O grupo era dirigido por um ex-responsável pela Guarda Revolucionária Iraniana e realizava operações de espionagem na região do Chifre da África, detalhou o Ministério, que não deu mais detalhes sobre a célula ou do número de membros.

O presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, pediu nesta quarta ao Irã que deixe de se intrometer em seus assuntos internos.

"Esperamos que nossos irmãos iranianos não intervenham nos assuntos iemenitas e levem em conta as delicadas circunstâncias que o país atravessa", requereu o líder durante uma visita à Academia de Guerra iemenita na capital.

Em maio de 2010, um tribunal de Sana confirmou a pena de morte para dois iemenitas que tinham sido considerados culpados de espionar para Teerã em troca de dinheiro.

Hani Ahmed din Mohammed e Abdel Karim Ali foram condenados em março de 2009 pelo Tribunal de Segurança de Estado da capital iemenita por manter comunicações ilegais com um país estrangeiro e por ter transmitido informações militares.

Além disso, em janeiro do mesmo ano, o então ministro das Relações Exteriores do Iêmen, Abu Bakr al Qiribi, acusou o regime xiita de Teerã de prestar apoio econômico a rebeldes iemenitas que também professam o islã xiita e com que o Exército local teve vários confrontos de 2004 a 2010.

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