Iêmen não deve aprovar anistia a crimes contra humaninidade, diz ONU
Para Navi Pillay, única maneira de se obter uma reconciliação real no país é conseguir que as vítimas obtenham justiça pelo que sofreram
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 18h55.
Genebra - A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta sexta-feira que os legisladores do Iêmen não aprovem anistias que signifiquem o perdão a crimes contra a humanidade.
'Segui muito de perto os eventos no Iêmen, particularmente o debate sobre o projeto de lei de anistia que se vai ser votado no Parlamento', disse Pillay em comunicado.
A comissária acrescentou que 'a lei internacional e a política da ONU são claras neste aspecto: as anistias não são admissíveis se servirem para evitar o julgamento de indivíduos que podem ter cometido crimes, especialmente contra a humanidade, como genocídios e violações dos direitos humanos'.
Pillay disse que alguns desses crimes foram cometidos no período em que seria dado o perdão. 'Esta seria uma violação das obrigações do Iêmen em relação às leis humanitárias internacionais', explicou.
Além disso, Pillay destacou que a única maneira de se obter uma reconciliação real no país é conseguir que as vítimas obtenham justiça pelo que sofreram. 'As vítimas têm o direito à verdade, à justiça e a serem ressarcidas', disse.
Além disso, ela também destacou que todos os acusados devem ser tratados da mesma forma, independente de suas conexões familiares e de seu posicionamento político.
Genebra - A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta sexta-feira que os legisladores do Iêmen não aprovem anistias que signifiquem o perdão a crimes contra a humanidade.
'Segui muito de perto os eventos no Iêmen, particularmente o debate sobre o projeto de lei de anistia que se vai ser votado no Parlamento', disse Pillay em comunicado.
A comissária acrescentou que 'a lei internacional e a política da ONU são claras neste aspecto: as anistias não são admissíveis se servirem para evitar o julgamento de indivíduos que podem ter cometido crimes, especialmente contra a humanidade, como genocídios e violações dos direitos humanos'.
Pillay disse que alguns desses crimes foram cometidos no período em que seria dado o perdão. 'Esta seria uma violação das obrigações do Iêmen em relação às leis humanitárias internacionais', explicou.
Além disso, Pillay destacou que a única maneira de se obter uma reconciliação real no país é conseguir que as vítimas obtenham justiça pelo que sofreram. 'As vítimas têm o direito à verdade, à justiça e a serem ressarcidas', disse.
Além disso, ela também destacou que todos os acusados devem ser tratados da mesma forma, independente de suas conexões familiares e de seu posicionamento político.