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Ida à Coreia do Norte é particular, diz ex-diplomata dos EUA

Bill Richardson disse que ele e o chairman do Google, Eric Schmidt, vão fazer uma "visita humanitária particular" à Coreia do Norte

Bill Richardson cumprimenta norte-coreano: "objetivo da viagem é uma visita humanitária particular. Nós não estamos representando o governo dos EUA", afirmou  (AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 11h22.

Washington - O ex-diplomata norte-americano Bill Richardson disse nesta sexta-feira que ele e o chairman do Google , Eric Schmidt, vão fazer uma "visita humanitária particular" à Coreia do Norte, em parte destinada a garantir a libertação de um prisioneiro norte-americano.

"O objetivo da viagem é uma visita humanitária particular. Nós não estamos representando o governo dos EUA", afirmou Richardson, ex-embaixador dos EUA na ONU, ao programa da CBS "This Morning".

Seus comentários foram feitos um dia depois de a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland, afirmar que o momento da viagem "não era particularmente útil", citando o lançamento de um foguete de longo alcance pela Coreia do Norte em dezembro.

Richardson disse que convidou Schmidt, presidente do conselho executivo do Google, que, segundo ele, vai viajar como um cidadão comum. "Esta não é uma viagem do Google. Ele está interessado em política externa, ele é amigo meu, e eu senti que era importante que houvesse uma perspectiva mais ampla para nossa visita, com Eric indo e alguns outros membros da nossa equipe." Richardson, que fez uma série de viagens à Coreia do Norte e negociou sobre vários assuntos, acrescentou: "Há um detento norte-americano na Coreia do Norte, Kenneth Bae. Falei com seu filho, que quer libertá-lo." Bae, um turista coreano-americano, foi detido e acusado de crimes não especificados contra o Estado. Richardson ajudou a negociar a libertação de norte-americanos detidos no passado.

"Nós não estamos representando o governo dos EUA, vamos levantar a questão do detido", disse Richardson, acrescentando que eles também estavam preocupados com "a proliferação nuclear da Coreia do Norte".

Na esteira do lançamento do foguete pela Coreia do Norte em 12 de dezembro, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e seus aliados europeus têm pressionado para expandir as sanções da ONU ao país.

Richardson disse que entendia que o Departamento de Estado estava "um pouco nervoso", mas ele e Schmidt já tinham adiado a viagem em dezembro, a pedido do governo.

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"O objetivo da viagem é uma visita humanitária particular. Nós não estamos representando o governo dos EUA", afirmou Richardson, ex-embaixador dos EUA na ONU, ao programa da CBS "This Morning".

Seus comentários foram feitos um dia depois de a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland, afirmar que o momento da viagem "não era particularmente útil", citando o lançamento de um foguete de longo alcance pela Coreia do Norte em dezembro.

Richardson disse que convidou Schmidt, presidente do conselho executivo do Google, que, segundo ele, vai viajar como um cidadão comum. "Esta não é uma viagem do Google. Ele está interessado em política externa, ele é amigo meu, e eu senti que era importante que houvesse uma perspectiva mais ampla para nossa visita, com Eric indo e alguns outros membros da nossa equipe." Richardson, que fez uma série de viagens à Coreia do Norte e negociou sobre vários assuntos, acrescentou: "Há um detento norte-americano na Coreia do Norte, Kenneth Bae. Falei com seu filho, que quer libertá-lo." Bae, um turista coreano-americano, foi detido e acusado de crimes não especificados contra o Estado. Richardson ajudou a negociar a libertação de norte-americanos detidos no passado.

"Nós não estamos representando o governo dos EUA, vamos levantar a questão do detido", disse Richardson, acrescentando que eles também estavam preocupados com "a proliferação nuclear da Coreia do Norte".

Na esteira do lançamento do foguete pela Coreia do Norte em 12 de dezembro, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e seus aliados europeus têm pressionado para expandir as sanções da ONU ao país.

Richardson disse que entendia que o Departamento de Estado estava "um pouco nervoso", mas ele e Schmidt já tinham adiado a viagem em dezembro, a pedido do governo.

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