Exame Logo

Hungria declara "estado de crise" em todo país por imigração

Governo do país declarou que reforçará a defesa das fronteiras no sul

Refugiados: governo levantará cerca na fronteira com a Romênia se os refugiados tentarem atravessar o país para entrar na Hungria (Reuters / Laszlo Balogh)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 16h19.

Budapeste - O governo da Hungria declarou nesta quarta-feira "estado de crise por imigração" em todo o país e reforçará a defesa das fronteiras no sul, anunciou hoje à imprensa em Budapeste o ministro do Interior, Sandor Pinter.

O ministro lembrou que Eslovênia, Sérvia e Croácia começaram hoje a aplicar restrições fronteiriças para restaurar a legislação Schengen, o que significa que a rota dos Bálcãs está, de fato, fechada aos refugiados .

"Não sabemos como reagirão os imigrantes que ainda estão nesses países", acrescentou Pinter, ao explicar a medida.

Por outro lado, o ministro reiterou que o governo se preparou para levantar uma cerca na fronteira com a Romênia, se os refugiados optarem por atravessar o país para entrar na Hungria e, assim, na zona de livre circulação de Schengen.

As autoridades mobilizarão centenas de soldados e policiais nas fronteiras e "aumentarão as capacidades de reação", explicou Pinter.

Em estados de crise, que podem durar até seis meses e ser prolongados depois, o Estado pode intensificar os controles fronteiriços, e a polícia e o exército assumir as tarefas de registrar os solicitantes de asilo.

O "estado de crise" já foi anunciado nas províncias do sul do país em meados do segundo semestre do ano passado, e imediatamente depois a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia e com a Croácia com cercas.

Veja também

Budapeste - O governo da Hungria declarou nesta quarta-feira "estado de crise por imigração" em todo o país e reforçará a defesa das fronteiras no sul, anunciou hoje à imprensa em Budapeste o ministro do Interior, Sandor Pinter.

O ministro lembrou que Eslovênia, Sérvia e Croácia começaram hoje a aplicar restrições fronteiriças para restaurar a legislação Schengen, o que significa que a rota dos Bálcãs está, de fato, fechada aos refugiados .

"Não sabemos como reagirão os imigrantes que ainda estão nesses países", acrescentou Pinter, ao explicar a medida.

Por outro lado, o ministro reiterou que o governo se preparou para levantar uma cerca na fronteira com a Romênia, se os refugiados optarem por atravessar o país para entrar na Hungria e, assim, na zona de livre circulação de Schengen.

As autoridades mobilizarão centenas de soldados e policiais nas fronteiras e "aumentarão as capacidades de reação", explicou Pinter.

Em estados de crise, que podem durar até seis meses e ser prolongados depois, o Estado pode intensificar os controles fronteiriços, e a polícia e o exército assumir as tarefas de registrar os solicitantes de asilo.

O "estado de crise" já foi anunciado nas províncias do sul do país em meados do segundo semestre do ano passado, e imediatamente depois a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia e com a Croácia com cercas.

Acompanhe tudo sobre:EuropaHungriaImigraçãoRefugiados

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame