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Hospital de Damasco recebe cem feridos por dia, diz OMS

Cidade sofre com escassez de remédios e anestésicos devido à guerra civil em curso

Soldado do Exército Livre da Síria caminha sobre escombros em cidade na região de Alepo (Zain Karam/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 10h01.

Genebra - Até cem feridos são internados por dia no principal hospital de Damasco, onde há escassez de remédios e anestésicos devido à guerra civil em curso na Síria , disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) na terça-feira.

A escalada do conflito na região da capital também está fazendo com que cada vez mais mulheres e crianças sejam internadas, segundo a entidade.

"As lesões observadas com maior frequência são queimaduras, tiros e ferimentos de explosões", disse Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS, a jornalistas em Genebra.

"A escassez de pomadas para queimaduras, de equipamentos e suprimentos para anestesia e intervenções cirúrgicas tem sido noticiada", disse ele, acrescentando que parte do problema é que as sanções impostas à Síria limitam seu acesso a alguns suprimentos.

Médicos do Hospital de Damasco, visitado na semana passada por funcionários da OMS, informaram que estão usando anestésicos locais até para operações complicadas, devido à grave escassez do gás óxido de nitrogênio.

O porta-voz informou ainda que o hospital tem recebido pacientes com desnutrição aguda, vindos da zona rural de Damasco e de outras regiões do país.

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Genebra - Até cem feridos são internados por dia no principal hospital de Damasco, onde há escassez de remédios e anestésicos devido à guerra civil em curso na Síria , disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) na terça-feira.

A escalada do conflito na região da capital também está fazendo com que cada vez mais mulheres e crianças sejam internadas, segundo a entidade.

"As lesões observadas com maior frequência são queimaduras, tiros e ferimentos de explosões", disse Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS, a jornalistas em Genebra.

"A escassez de pomadas para queimaduras, de equipamentos e suprimentos para anestesia e intervenções cirúrgicas tem sido noticiada", disse ele, acrescentando que parte do problema é que as sanções impostas à Síria limitam seu acesso a alguns suprimentos.

Médicos do Hospital de Damasco, visitado na semana passada por funcionários da OMS, informaram que estão usando anestésicos locais até para operações complicadas, devido à grave escassez do gás óxido de nitrogênio.

O porta-voz informou ainda que o hospital tem recebido pacientes com desnutrição aguda, vindos da zona rural de Damasco e de outras regiões do país.

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