Homossexual palestino pede asilo a Israel por temer ser morto
O homem alega ainda que tem uma relação formal de dez anos com um israelense, com o qual convive e tem assinado um acordo de convivência
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2012 às 06h59.
Jerusalém - Um homossexual palestino, que há uma década reside ilegalmente em Israel e corre o risco de ser expulso do país, pediu ao Supremo Tribunal que lhe conceda asilo por temer ser assassinado devido a sua orientação sexual se retornar à Cisjordânia.
O palestino, um muçulmano original de Nablus, no norte da Cisjordânia, recorreu à corte suprema depois de o Ministério do Interior israelense ter rejeitado sua solicitação para obter residência legal, informou nesta sexta-feira a versão digital do diário Yedioth Ahronoth.
A rejeição de seu pedido o deixou em uma situação de irregularidade e sob o risco de ser deportado ao território palestino ocupado a qualquer momento.
O solicitante assegura que se for deportado sua vida correrá risco, e afirma já ter sido detido e agredido pela Polícia palestina por ser gay .
O palestino também relata a ruptura de seus laços familiares, após ser deserdado e expulso de Nablus por seus pais, que consideram seu homossexualismo uma mancha à honra da família.
O homem alega ainda que tem uma relação formal de dez anos com um israelense, com o qual convive e tem assinado um acordo de convivência (duas pessoas de diferentes religiões não podem se casar legalmente em Israel, sejam ou não do mesmo sexo).
Jerusalém - Um homossexual palestino, que há uma década reside ilegalmente em Israel e corre o risco de ser expulso do país, pediu ao Supremo Tribunal que lhe conceda asilo por temer ser assassinado devido a sua orientação sexual se retornar à Cisjordânia.
O palestino, um muçulmano original de Nablus, no norte da Cisjordânia, recorreu à corte suprema depois de o Ministério do Interior israelense ter rejeitado sua solicitação para obter residência legal, informou nesta sexta-feira a versão digital do diário Yedioth Ahronoth.
A rejeição de seu pedido o deixou em uma situação de irregularidade e sob o risco de ser deportado ao território palestino ocupado a qualquer momento.
O solicitante assegura que se for deportado sua vida correrá risco, e afirma já ter sido detido e agredido pela Polícia palestina por ser gay .
O palestino também relata a ruptura de seus laços familiares, após ser deserdado e expulso de Nablus por seus pais, que consideram seu homossexualismo uma mancha à honra da família.
O homem alega ainda que tem uma relação formal de dez anos com um israelense, com o qual convive e tem assinado um acordo de convivência (duas pessoas de diferentes religiões não podem se casar legalmente em Israel, sejam ou não do mesmo sexo).