Homem mata esposa por ir ao mercado sem permissão
Afegão matou sua mulher a tiros por ela ter ido ao mercado sem sua permissão, segundo polícia
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2013 às 10h33.
Cabul - Um homem matou sua mulher a tiros na província de Kunduz, no norte do Afeganistão , por ela ter ido ao mercado sem sua permissão, informou nesta segunda-feira à Agência Efe uma fonte policial.
O crime aconteceu ontem no distrito de Chahar Dara, segundo o porta-voz da polícia regional, Sarwar Hussaini, que contou que o homicida, chamado Khodaidad, matou a jovem de 24 anos em casa, ao voltar das compras, depois fugiu e está em paradeiro desconhecido.
Apesar dos avanços sociais que a queda do regime taleban há 12 anos acarretou, os direitos das mulheres no Afeganistão continuam sendo violados.
Em maio, o Parlamento afegão não aprovou uma lei contra a violência de gênero após a oposição dos partidos mais conservadores, que consideravam anti-islâmicos, entre outros fatores, os abrigos para vítimas de estupro.
Segundo a Comissão Independente de Direitos Humanos do Afeganistão, entre março e outubro de 2012 foram registrados no país mais de 4 mil casos de violência contra mulheres, 28% a mais que no mesmo período do ano anterior.
Com a retirada das tropas da Otan em 2014, alguns analistas consideram que a situação da mulher afegã piorará.
Cabul - Um homem matou sua mulher a tiros na província de Kunduz, no norte do Afeganistão , por ela ter ido ao mercado sem sua permissão, informou nesta segunda-feira à Agência Efe uma fonte policial.
O crime aconteceu ontem no distrito de Chahar Dara, segundo o porta-voz da polícia regional, Sarwar Hussaini, que contou que o homicida, chamado Khodaidad, matou a jovem de 24 anos em casa, ao voltar das compras, depois fugiu e está em paradeiro desconhecido.
Apesar dos avanços sociais que a queda do regime taleban há 12 anos acarretou, os direitos das mulheres no Afeganistão continuam sendo violados.
Em maio, o Parlamento afegão não aprovou uma lei contra a violência de gênero após a oposição dos partidos mais conservadores, que consideravam anti-islâmicos, entre outros fatores, os abrigos para vítimas de estupro.
Segundo a Comissão Independente de Direitos Humanos do Afeganistão, entre março e outubro de 2012 foram registrados no país mais de 4 mil casos de violência contra mulheres, 28% a mais que no mesmo período do ano anterior.
Com a retirada das tropas da Otan em 2014, alguns analistas consideram que a situação da mulher afegã piorará.