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Hollande lamenta inação internacional na crise na Síria

François Hollande justificou o ativismo da França para que os conflitos não sejam "importados", porque eles "não têm lugar aqui"

Hollande: "terrível lição da tragédia síria quando a comunidade internacional leva muito tempo para fazer escolhas, tomar decisões" (Anne-Christine Poujoulat/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 13h53.

Paris - O presidente francês , François Hollande , voltou a lamentar nesta quinta-feira, no Instituto do Mundo Árabe, a falta de iniciativa da comunidade internacional para restaurar a paz na Síria .

"Por não ser tratada, é a força que se impõe" na crise síria, lamentou o presidente. "É por isso que agora há essa situação particularmente horrível em que um regime (...) continua a castigar seu povo, e um grupo terrorista (...) se instalou como oposição quando sabemos das ligações entre dois sistemas".

"Terrível lição da tragédia síria quando a comunidade internacional leva muito tempo para fazer escolhas, tomar decisões", insistiu o chefe de Estado.

"Terrível tragédia síria quando se vê o número de pessoas (...) refugiadas, com o fardo que representa para o Líbano, Jordânia, Turquia.

Terrível lição da tragédia síria quando vemos que ela se espalhou para muitos países", continuou, referindo-se especialmente a Camarões e Nigéria, onde o Boko Haram "inspira o mesmo terror".

Referindo-se implicitamente ao envolvimento militar francês na África e no Oriente Médio, François Hollande justificou o ativismo da França para que os conflitos não sejam "importados", porque eles "não têm lugar aqui".

No final do verão de 2013, a França, que estava pronta para intervir militarmente contra o regime de Bashar al-Assad, precisou recuar quando os Estados Unidos desistiu de uma ação em represália ao uso pelo regime sírio de armas químicas contra a população.

Frente ao crescimento do grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos foi criada em setembro de 2014. A França participa via ataques aéreos no Iraque.

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"Por não ser tratada, é a força que se impõe" na crise síria, lamentou o presidente. "É por isso que agora há essa situação particularmente horrível em que um regime (...) continua a castigar seu povo, e um grupo terrorista (...) se instalou como oposição quando sabemos das ligações entre dois sistemas".

"Terrível lição da tragédia síria quando a comunidade internacional leva muito tempo para fazer escolhas, tomar decisões", insistiu o chefe de Estado.

"Terrível tragédia síria quando se vê o número de pessoas (...) refugiadas, com o fardo que representa para o Líbano, Jordânia, Turquia.

Terrível lição da tragédia síria quando vemos que ela se espalhou para muitos países", continuou, referindo-se especialmente a Camarões e Nigéria, onde o Boko Haram "inspira o mesmo terror".

Referindo-se implicitamente ao envolvimento militar francês na África e no Oriente Médio, François Hollande justificou o ativismo da França para que os conflitos não sejam "importados", porque eles "não têm lugar aqui".

No final do verão de 2013, a França, que estava pronta para intervir militarmente contra o regime de Bashar al-Assad, precisou recuar quando os Estados Unidos desistiu de uma ação em represália ao uso pelo regime sírio de armas químicas contra a população.

Frente ao crescimento do grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos foi criada em setembro de 2014. A França participa via ataques aéreos no Iraque.

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