Hillary Clinton pede voto contra "radicalismo e corrupção" de Trump
A democrata afirmou que nos últimos dois anos o governo Trump atacou e abalou os valores e instituições democráticas
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Clinton: a democrata afirmou que essas eleições não se resumem no combate ao radicalismo, a intolerância e a corrupção (Jeff Swensen/Getty Images)
Publicado em 6 de novembro de 2018 às, 15h47.
Washington - A ex-candidata à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata Hillary Clinton pediu nesta terça-feira aos cidadãos que "digam basta" e votem nas eleições legislativas do país contra "o radicalismo, a intolerância e a corrupção" que, segundo sua opinião, caracterizaram a Presidência do republicano Donald Trump.
But we won't just vote against radicalism, bigotry, and corruption today.
We'll vote for fantastic candidates all over the country—including a historic number of women—who want to raise wages, fight for justice, and help more people get health care.
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) November 6, 2018
"Nos últimos dois anos, vimos como este Governo atacou e abalou nossos valores e instituições democráticas. Hoje, dizemos basta", afirmou Hillary em uma série de mensagens no Twitter.
A também ex-secretária de Estado (2009-2013) sob a Presidência de Barack Obama ressaltou que "não se trata apenas de votar contra o radicalismo, a intolerância e a corrupção. Votaremos por candidatos fantásticos de todo o país - incluído um histórico número de mulheres - que querem aumentar os salários, lutar pela justiça e ajudar mais gente a ter acesso a serviços de saúde", acrescentou Hillary, que perdeu as eleições presidenciais de 2016 para Donald Trump, em uma das campanhas mais agressivas da história recente dos EUA.
Nas eleições de hoje serão renovadas 435 cadeiras da Câmara de Representantes e um terço das cem do Senado.
As pesquisas desenham um panorama favorável para os democratas na Câmara de Representantes, onde necessitam ganhar 23 cadeiras para recuperar uma maioria que os republicanos ostentam desde 2011.
No Senado, o mapa é muito menos favorável para os progressistas, que precisam defender mais assentos do que os republicanos, e em estados especialmente conservadores.
Atualmente, os republicanos têm uma maioria de 51 a 49 na Câmara Alta, e segundo as pesquisas, a tendência é seguir assim.
Além disso, os cidadãos de 36 estados foram convocados para escolher seus governadores.
