Hidrelétricas seguirão como carro-chefe, diz Tolmasquim
Neste ano, haverá quatro leilões para contratação de energia. A energia solar, por exemplo, estreará nos certames neste mês, no leilão A-3
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2013 às 16h53.
São Paulo - As usinas hidrelétricas continuarão como carro-chefe do sistema de energia do país, afirmou nesta segunda-feira o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante o 14º Encontro de Energia, promovido pela Fiesp, em São Paulo.
Neste ano, haverá quatro leilões para contratação de energia: um de reserva exclusivo para eólicas, dois A-5 (para entrega em 2018) e um A-3 (para entrega em 2016). Tolmasquim defendeu o modelo e explicou que fontes alternativas estão sendo contempladas.
A energia solar, por exemplo, estreará nos certames neste mês, no leilão A-3. Na avaliação do presidente da EPE, a fonte ainda é "pouco viável", mas foi contemplada por ser uma reivindicação de empresários.
"Além disso, as eólicas começaram assim e hoje são um sucesso", afirmou. Ele explicou que muitas regiões do país têm forte incidência de sol durante o dia e muito vento à noite. "Investidores eólicos estão olhando muito atentamente para esse binômio eólica/solar na mesma área, até porque há infraestrutura instalada", relatou.
Reivindicação de empresários de outras fontes concorrentes, a eólica terá leilão exclusivo neste ano, o de contratação para energia reserva, dada sua alta competitividade.
No entanto, só poderão participar da disputa as usinas que tenham transmissão assegurada. Sobre usinas que não têm a infraestrutura exigida, Tolmasquim disse que, paralelamente, a EPE trabalha em um estudo sobre expansão de linhas em áreas onde há projetos cadastrados de eólica.
Segundo ele, o material foi enviado ao Ministério das Minas e Energia para avaliação ambiental. O projeto conectaria mais 6 mil MW, que poderiam ser contemplados nos próximos leilões.
No evento, Tolmasquim também disse que a EPE espera que a Usina São Manoel participe do 2º Leilão A-5, marcado para dezembro. A hidrelétrica, a ser construída no Rio Teles Pires, com capacidade instalada de 700 MW, enfrenta problemas de licenciamento ambiental.
São Paulo - As usinas hidrelétricas continuarão como carro-chefe do sistema de energia do país, afirmou nesta segunda-feira o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante o 14º Encontro de Energia, promovido pela Fiesp, em São Paulo.
Neste ano, haverá quatro leilões para contratação de energia: um de reserva exclusivo para eólicas, dois A-5 (para entrega em 2018) e um A-3 (para entrega em 2016). Tolmasquim defendeu o modelo e explicou que fontes alternativas estão sendo contempladas.
A energia solar, por exemplo, estreará nos certames neste mês, no leilão A-3. Na avaliação do presidente da EPE, a fonte ainda é "pouco viável", mas foi contemplada por ser uma reivindicação de empresários.
"Além disso, as eólicas começaram assim e hoje são um sucesso", afirmou. Ele explicou que muitas regiões do país têm forte incidência de sol durante o dia e muito vento à noite. "Investidores eólicos estão olhando muito atentamente para esse binômio eólica/solar na mesma área, até porque há infraestrutura instalada", relatou.
Reivindicação de empresários de outras fontes concorrentes, a eólica terá leilão exclusivo neste ano, o de contratação para energia reserva, dada sua alta competitividade.
No entanto, só poderão participar da disputa as usinas que tenham transmissão assegurada. Sobre usinas que não têm a infraestrutura exigida, Tolmasquim disse que, paralelamente, a EPE trabalha em um estudo sobre expansão de linhas em áreas onde há projetos cadastrados de eólica.
Segundo ele, o material foi enviado ao Ministério das Minas e Energia para avaliação ambiental. O projeto conectaria mais 6 mil MW, que poderiam ser contemplados nos próximos leilões.
No evento, Tolmasquim também disse que a EPE espera que a Usina São Manoel participe do 2º Leilão A-5, marcado para dezembro. A hidrelétrica, a ser construída no Rio Teles Pires, com capacidade instalada de 700 MW, enfrenta problemas de licenciamento ambiental.