Hamas diz que não cumprirá condições do Quarteto de Madri
As condições se referem à suspensão da luta armada, ao reconhecimento de Israel e à aceitação dos acordos de paz assinados até o momento, cláusulas que o Hamas rejeita
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 11h59.
Gaza - O dirigente do grupo islâmico Hamas, Mahmoud Zahar, alertou nesta segunda-feira que o próximo governo interino de unidade palestina não cumprirá as exigências do Quarteto de Madri para negociar a paz no Oriente Médio.
'O Hamas não reconhecerá os requerimentos do Quarteto, inclusive o reconhecimento de Israel como um Estado estabelecido com 78% do território palestino e a manutenção da suspensão do direito ao retorno dos refugiados', declarou Zahar à rádio oficial palestina.
O subsecretário de Estado americano, William Burns, advertiu no domingo o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em um encontro em Ramala, que Washington só aceitará o governo de unidade se as três condições básicas do Quarteto - integrado por Estados Unidos, União Europeia (UE), ONU Rússia - forem cumpridas.
A medida se refere à suspensão da luta armada, ao reconhecimento de Israel e à aceitação dos acordos de paz assinados até o momento, cláusulas que o Hamas rejeita e que provocaram seu isolamento e o boicote internacional, apesar de ter vencido as eleições legislativas de 2006 nos territórios palestinos.
Abbas e o líder do Hamas, Khaled Meshaal, devem se reunir nesta semana no Cairo em um encontro no qual, segundo fontes palestinas, será declarada a formação de um governo de união nacional palestino transitório.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do movimento nacionalista Fatah e o dirigente do Hamas assinaram no dia 4 de maio na capital egípcia um acordo de reconciliação que ainda não foi aplicado pelas divergências sobre quem deve liderar esse executivo, entre outras questões.
'Cinco importantes assuntos serão analisados na reunião entre Abbas e Meshaal', antecipou Zahar, que citou a 'formação do governo, a reforma da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), a realização de eleições, a segurança e a reconciliação'.
Fontes do Hamas e do Fatah concordaram ao afirmar que o atual primeiro-ministro da ANP, Salam Fayyad, não será o próximo chefe do governo de união nacional.
Fayyad anunciou na semana passada no Facebook que entregará seu cargo assim que os dois grupos políticos majoritários palestinos decidirem a nomeação do novo primeiro- ministro.
O novo Executivo será formado por tecnocratas e políticos independentes e terá sede em Gaza, já que a Presidência está em Ramala, conforme revelou no fim de semana passado o dirigente do Hamas, Ahmed Yousef.
Até o momento, não vazou nenhum nome sobre quem poderia ser o próximo chefe do Executivo palestino.
Gaza - O dirigente do grupo islâmico Hamas, Mahmoud Zahar, alertou nesta segunda-feira que o próximo governo interino de unidade palestina não cumprirá as exigências do Quarteto de Madri para negociar a paz no Oriente Médio.
'O Hamas não reconhecerá os requerimentos do Quarteto, inclusive o reconhecimento de Israel como um Estado estabelecido com 78% do território palestino e a manutenção da suspensão do direito ao retorno dos refugiados', declarou Zahar à rádio oficial palestina.
O subsecretário de Estado americano, William Burns, advertiu no domingo o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em um encontro em Ramala, que Washington só aceitará o governo de unidade se as três condições básicas do Quarteto - integrado por Estados Unidos, União Europeia (UE), ONU Rússia - forem cumpridas.
A medida se refere à suspensão da luta armada, ao reconhecimento de Israel e à aceitação dos acordos de paz assinados até o momento, cláusulas que o Hamas rejeita e que provocaram seu isolamento e o boicote internacional, apesar de ter vencido as eleições legislativas de 2006 nos territórios palestinos.
Abbas e o líder do Hamas, Khaled Meshaal, devem se reunir nesta semana no Cairo em um encontro no qual, segundo fontes palestinas, será declarada a formação de um governo de união nacional palestino transitório.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do movimento nacionalista Fatah e o dirigente do Hamas assinaram no dia 4 de maio na capital egípcia um acordo de reconciliação que ainda não foi aplicado pelas divergências sobre quem deve liderar esse executivo, entre outras questões.
'Cinco importantes assuntos serão analisados na reunião entre Abbas e Meshaal', antecipou Zahar, que citou a 'formação do governo, a reforma da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), a realização de eleições, a segurança e a reconciliação'.
Fontes do Hamas e do Fatah concordaram ao afirmar que o atual primeiro-ministro da ANP, Salam Fayyad, não será o próximo chefe do governo de união nacional.
Fayyad anunciou na semana passada no Facebook que entregará seu cargo assim que os dois grupos políticos majoritários palestinos decidirem a nomeação do novo primeiro- ministro.
O novo Executivo será formado por tecnocratas e políticos independentes e terá sede em Gaza, já que a Presidência está em Ramala, conforme revelou no fim de semana passado o dirigente do Hamas, Ahmed Yousef.
Até o momento, não vazou nenhum nome sobre quem poderia ser o próximo chefe do Executivo palestino.