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Hamas condena ataque terrorista na França

O grupo condenou os ataques de islâmicos armados na França, dizendo que não há "justificativa para matar inocentes"


	Apoiadores do Hamas: "qualquer diferença de opinião não é justificativa para matar inocentes", disse o Hamas em comunicado
 (REUTERS/Mohamad Torokman)

Apoiadores do Hamas: "qualquer diferença de opinião não é justificativa para matar inocentes", disse o Hamas em comunicado (REUTERS/Mohamad Torokman)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2015 às 16h09.

Gaza - O grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, condenou neste sábado os ataques de islâmicos armados na França ocorridos nesta semana, dizendo que não há "justificativa para matar inocentes".

A facção palestina islâmica, designada como uma organização terrorista por países ocidentais, também desafiou as "tentativas desamparadas" de comparar as suas atividades à violência na França.

No pior ataque à segurança nacional da França em décadas, 17 vítimas perderam as vidas em três dias de violência que começaram com o ataque ao jornal semanal satírico Charlie Hebdo, na quarta-feira, e terminou com os dois cercos em uma loja fora de Paris e outra judaica dentro da cidade.

"(Hamas) sublinha que a sua posição sobre os eventos de Paris está na linha com o comunicado emitido pela União Internacional de Muçulmanos, que condenou o ataque contra o jornal Charlie Hebdo e que qualquer diferença de opinião não é justificativa para matar inocentes", disse o Hamas, em um raro comunicado escrito em francês.

Militantes islâmicos de Gaza liderados pelo Hamas, cuja carta de intenções inclui a promessa de destruir Israel, lutaram uma guerra de 50 dias contra forças israelenses que terminou em agosto.

De acordo com o ministro da Saúde da Palestina, mais de 2.100 palestinos, a maioria deles civis, foram mortos. Outros 67 soldados israelenses e seis civis em Israel também morreram.

O Hamas acrescentou em seu comunicado que os israelenses deveriam ser julgados por crimes de guerra e condenou as "tentativas desamparadas" do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de traçar paralelos entre "a resistência do nosso povo de um lado e o terrorismo ao redor do mundo do outro".

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