Israel pode ter cometido crime de guerra, decide Haia
Promotora Fatou Bensouda acredita que casos relacionados ao ataque "não são de gravidade o suficiente para justificar ações pela Corte"
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2014 às 15h30.
Haia - A promotoria da Corte Penal Internacional decidiu nesta quinta-feira que Israel pode ter cometido crimes de guerra ao destruir um barco de ajuda humanitária que iria para a faixa de Gaza em 2010, mas que a ação não foi grave o suficiente para que se abrisse um processo.
"Concluí que há base razoável para acreditar que crimes de guerra sob a jurisdição da Corte Penal Internacional foram cometidos sobre uma das embarcações, a Mavi Marmara, quando as forças de Defesa israelenses interceptaram a "flotilha Liberdade Gaza" em 31 de maio de 2010", afirmou a promotora Fatou Bensouda.
Contudo, Bensouda acredita que casos relacionados ao ataque "não são de gravidade o suficiente para justificar ações pela Corte".
Nove pessoas morreram e dezenas de ativistas pró-Palestina ficaram feridos no ataque.
Um advogado turco que representa o Estado de Comoros, Ramazan Ariturk, disse que não pretende desistir do caso.
"Estamos perseguindo uma luta moral. É uma luta legal; uma luta em nome da humanidade", afirmou Ariturk. Fonte: Associated Press.
Haia - A promotoria da Corte Penal Internacional decidiu nesta quinta-feira que Israel pode ter cometido crimes de guerra ao destruir um barco de ajuda humanitária que iria para a faixa de Gaza em 2010, mas que a ação não foi grave o suficiente para que se abrisse um processo.
"Concluí que há base razoável para acreditar que crimes de guerra sob a jurisdição da Corte Penal Internacional foram cometidos sobre uma das embarcações, a Mavi Marmara, quando as forças de Defesa israelenses interceptaram a "flotilha Liberdade Gaza" em 31 de maio de 2010", afirmou a promotora Fatou Bensouda.
Contudo, Bensouda acredita que casos relacionados ao ataque "não são de gravidade o suficiente para justificar ações pela Corte".
Nove pessoas morreram e dezenas de ativistas pró-Palestina ficaram feridos no ataque.
Um advogado turco que representa o Estado de Comoros, Ramazan Ariturk, disse que não pretende desistir do caso.
"Estamos perseguindo uma luta moral. É uma luta legal; uma luta em nome da humanidade", afirmou Ariturk. Fonte: Associated Press.