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Há poucas dúvidas de que Israel bombardeou escola, diz EUA

Governo americano voltou a pedir que os israelenses "façam mais" para proteger os civis

Deslocados palestinos em escola da ONU em Jabalia, depois de ataque aéreo israelense (Mahmud Hams/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 17h35.

Washington - A Casa Branca disse nesta quinta-feira que há poucas dúvidas de que a escola da ONU em Gaza tenha sido bombardeada por Israel e voltou a pedir que os israelenses "façam mais" para proteger os civis.

"Não temos provas que contradigam o que dizem os funcionários da ONU sobre esse incidente", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

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Earnest acrescentou que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que todas as provas apontavam para a artilharia israelense como fonte do ataque ocorrido na quarta-feira.

"Não parece que haja muitas dúvidas sobre qual artilharia esteve envolvida", comentou.

"Ao mesmo tempo em que ressaltamos a importância de uma completa e rápida investigação desse trágico incidente - assim como dos outros casos de bombardeios contra instalações e escolas da ONU -, não parece que haja muitas dúvidas sobre qual artilharia esteve envolvida nesse incidente", frisou.

"É por isso que pedimos aos oficiais militares israelenses que se mantenham à altura dos altos padrões fixados em matéria de proteção de civis inocentes. Claramente, é possível e se deve fazer mais para garantir a segurança de civis inocentes", acrescentou.

Cerca de 3.300 civis estavam refugiados na escola da ONU no norte de Gaza quando o local foi bombardeado.

"Disparar contra uma instalação da ONU que abriga civis inocentes que fogem da violência é totalmente inaceitável e totalmente indefensável", disse Earnest.

Apesar das crescentes preocupações pelo alto número de mortes civis, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu continuar a ofensiva em Gaza até destruir por completo uma rede de túneis que os militantes do Hamas utilizam para atacar Israel.

As baixas civis representam dois terços dos 1.394 mortos em 24 dias de combates, segundo números da ONU.

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