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Guiné-Bissau atrasa eleições devido à falta de fundos

Presidente e principais partidos decidiram atrasar até 2014 as eleições marcadas para o próximo dia 24 de novembro

Homem agita bandeira da Guiné-Bissau: problemas de financiamento que o Estado atravessa lhe impedem de realizar o pleito com garantias (©AFP / AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2013 às 10h43.

Bissau - O presidente da transição em Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo, e os principais partidos políticos do país decidiram atrasar até 2014 as eleições presidenciais e legislativas marcadas para o próximo dia 24 de novembro devido à falta de fundos.

Segundo anunciou ontem a presidência em comunicado, os problemas de financiamento que o Estado atravessa lhe impedem de realizar o pleito com garantias.

O presidente, em sua negociação com os demais partidos, propôs como novas datas para as eleições os dias 23 de fevereiro ou 2 de março, algo que ainda não foi definido.

Após a reunião, Manuel Santos, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o de maior representação no Parlamento, assegurou que não encontrava 'nenhuma objeção' a estas novas datas, já que o objetivo é que as votações sejam 'transparentes' e não possam ser 'questionadas por ninguém'.

Guiné-Bissau viveu um golpe de Estado em 12 de abril de 2012 que provocou a detenção do presidente interino, Raimundo Pereira, e do então primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.

Três dias depois, os militares golpistas e os partidos políticos decidiram a criação de um Conselho Nacional de Transição, que governaria o país durante um ano, mas que ainda segue supervisionando o processo.

O golpe aconteceu antes do segundo turno das eleições presidenciais, convocadas para 29 de abril, na qual Gomes Júnior partia como favorito.

Exilado em Lisboa desde então, Gomes, em recente entrevista à Agência Efe, lançou um apelo à comunidade internacional para evitar que seu país acabe transformado em um Estado fracassado controlado pelo narcotráfico. EFE

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Guiné-Bissau viveu um golpe de Estado em 12 de abril de 2012 que provocou a detenção do presidente interino, Raimundo Pereira, e do então primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.

Três dias depois, os militares golpistas e os partidos políticos decidiram a criação de um Conselho Nacional de Transição, que governaria o país durante um ano, mas que ainda segue supervisionando o processo.

O golpe aconteceu antes do segundo turno das eleições presidenciais, convocadas para 29 de abril, na qual Gomes Júnior partia como favorito.

Exilado em Lisboa desde então, Gomes, em recente entrevista à Agência Efe, lançou um apelo à comunidade internacional para evitar que seu país acabe transformado em um Estado fracassado controlado pelo narcotráfico. EFE

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