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Guantánamo deve ser fechada antes do fim do mandato de Obama

A prisão militar deve ser fechada antes do presidente americano terminar seu mandato, segundo o chefe do Pentágono

Um campo e torre abandonados na base naval americana em Guantanamo, Cuba (Chantal Valery/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 21h53.

Washington - A prisão militar de Guantánamo deve ser fechada antes de o presidente Barack Obama terminar seu mandato, disse nesta quinta-feira Ashton Carter, chefe do Pentágono, pois o local se tornou um "grito de guerra para a propaganda jihadista".

Carter afirmou que o Departamento da Defesa estava buscando ativamente um centro de detenção alternativo.

"Isto não é algo, na minha opinião, que deveríamos deixar para o próximo presidente", disse Carter aos jornalistas no Pentágono.

Ele disse, ainda, que ele e a Casa Branca estavam de acordo em que Guantánamo deve ser fechada, como Obama prometeu fazer antes de ser eleito e algo que o presidente americano agora está tentando conseguir em uma etapa final.

"Enquanto este centro de detenção permanecer aberto, continuará sendo um grito de guerra para a propaganda jihadista", disse Carter.

"É caro e não é algo que o presidente queira deixar ao seu sucessor", prosseguiu.

Qualquer transferência de prisioneiros para locais dentro dos Estados Unidos será muito polêmica no Congresso, mas Carter disse que seu departamento está trabalhando para apresentar um plano concreto que os legisladores podem considerar.

"Nossa responsabilidade é proporcionar ao (Congresso) um plano que possa considerar e que seja responsável para que as pessoas possam tomar uma decisão", disse.

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Carter afirmou que o Departamento da Defesa estava buscando ativamente um centro de detenção alternativo.

"Isto não é algo, na minha opinião, que deveríamos deixar para o próximo presidente", disse Carter aos jornalistas no Pentágono.

Ele disse, ainda, que ele e a Casa Branca estavam de acordo em que Guantánamo deve ser fechada, como Obama prometeu fazer antes de ser eleito e algo que o presidente americano agora está tentando conseguir em uma etapa final.

"Enquanto este centro de detenção permanecer aberto, continuará sendo um grito de guerra para a propaganda jihadista", disse Carter.

"É caro e não é algo que o presidente queira deixar ao seu sucessor", prosseguiu.

Qualquer transferência de prisioneiros para locais dentro dos Estados Unidos será muito polêmica no Congresso, mas Carter disse que seu departamento está trabalhando para apresentar um plano concreto que os legisladores podem considerar.

"Nossa responsabilidade é proporcionar ao (Congresso) um plano que possa considerar e que seja responsável para que as pessoas possam tomar uma decisão", disse.

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