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Grupo de médicos cubanos vai para Serra Leoa tratar vítimas

62 médicos e 103 enfermeiros partiram na quarta-feira para a Serra Leoa, um dos três países da África Ocidental mais afetados pelo vírus

Médicos cubanos: outros 296 médicos e enfermeiros cubanos irão para Libéria e Guiné quando concluírem seu treinamento (Mario Tama/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 13h29.

Havana - O presidente de Cuba , Raúl Castro, enviou o primeiro grupo de 165 médicos e enfermeiros à África Ocidental para ajudar a combater o surto do vírus ebola , informou a mídia oficial nesta quinta-feira.

Os 62 médicos e 103 enfermeiros partiram na quarta-feira para a Serra Leoa, um dos três países da África Ocidental mais afetados pelo vírus, depois de mais de duas semanas de treinamento com especialistas internacionais em um hospital de Havana especializado em doenças tropicais, informou o jornal oficial, Granma.

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Outros 296 médicos e enfermeiros cubanos irão para Libéria e Guiné quando concluírem seu treinamento para ajudar a combater o pior surto de ebola registrado até hoje.

A doença já matou pelo menos 3.300 pessoas desde que começou na África Ocidental, em março. A epidemia começou em uma parte remota da Guiné e se espalhou para a Libéria, Serra Leoa, Senegal e Nigéria.

Cuba tem mais de 50.000 médicos e enfermeiros espalhados por 66 países, incluindo mais de 4.000 em 32 nações africanas e mais de 10.000 no Brasil.

As missões no exterior são parte de uma diplomacia médica do governo comunista, que oferece brigadas especiais para desastres e emergências e também troca os serviços médicos por bens ou dinheiro, fazendo com que os serviços profissionais sejam um importante item de exportação.

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