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Grupo de Lima pede a Maduro que facilite entrada de ajuda humanitária

O grupo pede um "verdadeiro diálogo nacional" no qual participem todos os atores políticos e a realização de um novo processo eleitoral

Os Estados estão preocupados com as recentes informações sobre "a mobilização de armamentos e aviões de combate pela Venezuela até a fronteira com a Colômbia" (Marco Bello/Reuters)
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AFP

Publicado em 17 de julho de 2018 às 14h56.

Vários membros do Grupo de Lima, formado por 14 países da América Latina e do Caribe, pediram nesta terça-feira um diálogo nacional diante da crise na Venezuela, e ao governo de Nicolás Maduro para facilitar a entrada de ajuda humanitária.

Em Bruxelas, onde participam da reunião da União Europeia e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), este grupo de países pede em uma declaração conjunta o estabelecimento de um "verdadeiro diálogo nacional" no qual participem todos os atores políticos e a realização de um novo processo eleitoral "com garantias democráticas de justiça, liberdade e transparência".

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Os membros do Grupo de Lima que apoiaram essa demanda são Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru. O texto não foi assinado por Brasil, Canadá, Guiana e Santa Lúcia.

Os dez Estados estão preocupados com as recentes informações sobre "a mobilização de armamentos e aviões de combate pela Venezuela até a fronteira com a Colômbia" e instam o governo venezuelano a "facilitar a atenção imediata exigida pelos venezuelanos que continuam cruzando a fronteira em precário estado de saúde e desnutrição".

Em vista da "ruptura da ordem constitucional e do Estado de Direito" na Venezuela, esse grupo de países reitera que não reconhece a "legitimidade e credibilidade" das eleições de 20 de maio, boicotadas pela maioria da oposição, e na qual Nicolás Maduro foi reeleito.

Também denunciam as "violações graves" dos direitos humanos na Venezuela, que incluem "execuções extrajudiciais, uso excessivo da força, prisões arbitrárias, tortura e maus-tratos e falta de acesso à justiça".

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