Grupo 5+1 e Irã ficam no impasse e marcam reunião em julho
A comunidade internacional ofereceu "passos concretos ao encontro" de Teerã se o Irã responder com o mesmo
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2012 às 18h31.
Moscou - O Grupo 5+1 e o Irã não chegaram a um entendimento nesta terça-feira, após mais de 15 horas de reuniões distribuídas em dois dias em Moscou, e decidiram realizar um novo encontro em nível de analistas para o dia 3 de julho em Istambul (Turquia).
Foi o que anunciou em entrevista coletiva ao término da rodada de negociações realizada na capital russa a chefe da delegação do Grupo 5+1 - formado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França) mais Alemanha -, Catherine Ashton, que é a alta representante de Política Externa e Segurança Comum da União Europeia (UE).
"Decidimos realizar um encontro técnico rápido em Istambul no dia 3 de julho para continuar com o esclarecimento das propostas do Grupo 5+1, para melhorar o entendimento entre as partes e estudar as questões colocadas pelo Irã durante nossa negociação", declarou Ashton.
A chefe da diplomacia europeia, que manteve nesta terça-feira uma reunião a portas fechadas com o chefe da delegação iraniana, Saeed Jalili, manifestou certa satisfação pela ligeira aproximação entre as partes negociadoras, mas ressaltou que as diferenças entre Irã e a comunidade internacional permanecem grandes.
"Ao fim, pela primeira vez, tivemos debates reais sobre a necessidade de entender detalhes técnicos", apontou a diplomata europeia.
A comunidade internacional, que pressiona a República Islâmica com sanções econômicas e políticas - a última das quais entrará em vigor no dia 1º de julho com o embargo ao petróleo iraniano por parte da UE - ofereceu "passos concretos ao encontro" de Teerã se o Irã responder com o mesmo.
As exigências do Grupo 5+1 são as mesmas que foram apresentadas na última rodada de negociações realizada em Bagdá no final de maio: "o fim do enriquecimento do urânio ao nível de pureza 20%, o fechamento da fábrica nuclear e a saída do urânio já enriquecido de território iraniano", lembrou Ahston.
"Oferecemos medidas mútuas como primeiros passos para fortalecer a confiança. Estamos dispostos a avançar, prontos para tomar medidas concretas em resposta às ações do Irã", ressaltou a chefe da delegação europeia.
Moscou - O Grupo 5+1 e o Irã não chegaram a um entendimento nesta terça-feira, após mais de 15 horas de reuniões distribuídas em dois dias em Moscou, e decidiram realizar um novo encontro em nível de analistas para o dia 3 de julho em Istambul (Turquia).
Foi o que anunciou em entrevista coletiva ao término da rodada de negociações realizada na capital russa a chefe da delegação do Grupo 5+1 - formado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França) mais Alemanha -, Catherine Ashton, que é a alta representante de Política Externa e Segurança Comum da União Europeia (UE).
"Decidimos realizar um encontro técnico rápido em Istambul no dia 3 de julho para continuar com o esclarecimento das propostas do Grupo 5+1, para melhorar o entendimento entre as partes e estudar as questões colocadas pelo Irã durante nossa negociação", declarou Ashton.
A chefe da diplomacia europeia, que manteve nesta terça-feira uma reunião a portas fechadas com o chefe da delegação iraniana, Saeed Jalili, manifestou certa satisfação pela ligeira aproximação entre as partes negociadoras, mas ressaltou que as diferenças entre Irã e a comunidade internacional permanecem grandes.
"Ao fim, pela primeira vez, tivemos debates reais sobre a necessidade de entender detalhes técnicos", apontou a diplomata europeia.
A comunidade internacional, que pressiona a República Islâmica com sanções econômicas e políticas - a última das quais entrará em vigor no dia 1º de julho com o embargo ao petróleo iraniano por parte da UE - ofereceu "passos concretos ao encontro" de Teerã se o Irã responder com o mesmo.
As exigências do Grupo 5+1 são as mesmas que foram apresentadas na última rodada de negociações realizada em Bagdá no final de maio: "o fim do enriquecimento do urânio ao nível de pureza 20%, o fechamento da fábrica nuclear e a saída do urânio já enriquecido de território iraniano", lembrou Ahston.
"Oferecemos medidas mútuas como primeiros passos para fortalecer a confiança. Estamos dispostos a avançar, prontos para tomar medidas concretas em resposta às ações do Irã", ressaltou a chefe da delegação europeia.