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Grito por liberdade está escrito nestas praias, diz Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o compromisso americano com a liberdade está escrito com sangue nas praias da Normandia

Barack Obama: "nosso compromisso com a liberdade, com a igualdade, está escrito com sangue" (Pascal Rossignol/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 09h24.

Colleville - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , disse nesta sexta-feira que o compromisso americano com a "liberdade" está "escrito com sangue" nas praias da Normandia, onde participou dos atos de comemoração do 70º aniversário do desembarque aliado durante a Segunda Guerra.

"O grito dos Estados Unidos, nosso compromisso com a liberdade, com a igualdade, com a liberdade (...) está escrito com sangue nestas praias", disse Obama durante um discurso de 25 minutos realizado no cemitério de Colleville, onde estão enterrados 10 mil soldados americanos.

Normandia possui "a praia do inferno", afirmou Obama em referência à "Omaha Beach", e "as praias da democracia", acrescentou o presidente dos Estados Unidos, que interrompeu várias vezes seu discurso para aplaudir os veteranos que acompanharam a cerimônia no cemitério.

"Nosso único pedido foi ter a propriedade do solo onde foram enterrados nossos compatriotas", disse Obama no simbólico cemitério, que pertence aos Estados Unidos.

O presidente Obama disse que o 70º aniversário do desembarque não serve apenas para comemorar uma vitória, da qual seus cidadãos são "orgulhosos", mas também para "contar a história desses homens e dessas mulheres" que perderam a vida para libertar a Europa da Alemanha nazista.

"Tudo podia sair mal. O vento, a maré, o imprevisto...", disse o presidente americano, que citou alguns dos mortos.

Antes de Obama, o presidente Hollande lembrou "sofrimento e a glória" dos "mais de 20 mil americanos que perderam a vida" na Normandia.

"A França não esquecerá nunca o que deve a esses soldados, o que deve aos Estados Unidos. A França não esquecerá jamais a solidariedade entre nossos dois Estados", que "repousa sobre um sonho".

"Eu nasci aqui, na Normandia, em Rouen, em uma cidade que ficou destruída durante a guerra" e "nossos avôs, nossos pais, nos educaram com a ideia de que para que tudo mude não se deve apagar nada", acrescentou Hollande.

Ambos os discursos foram realizados na presença de parentes das vítimas, sobreviventes e veteranos, assim como de personalidades como a rainha Elizabeth II e seu filho, o príncipe Charles.

"Viva os Estados Unidos, viva a França e viva a memória dos que caíram aqui, por nossa liberdade", concluiu Hollande.

Ao término do discurso, três caças sobrevoaram o local da cerimônia.

São Paulo – Todos os anos, o Stockholm International Peace Research Institute ( Sipri ) lista as maiores empresas em venda de armamento no mundo. Segundo o último relatório divulgado pelo instituto, as 100 maiores desse setor movimentaram cerca de 410 bilhões de dólares em 2011. Para algumas empresas, a guerra realmente é vital para sua sobrevivência, pois é daí que vêm mais de 90% de seus negócios. Veja, a seguir, quais são as companhias que mais têm ganhado com os conflitos no mundo. Os números referem-se a 2011:
  • 2. Lockheed Martin

    2 /12(Getty Images)

  • Veja também

    Vendas de armamento: US$ 36,2 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 78% Lucro: US$ 2,6 bilhões O que produz para a guerra: aviões, mísseis, sistemas não tripulados e radares País: Estados Unidos
  • 3. Boeing

    3 /12(Getty Images)

  • Vendas de armamento: US$ 31,8 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 46% Lucro: US$ 4 bilhões O que produz para a guerra: aviões, armas, mísseis e sistemas de localização País: Estados Unidos
  • 4. BAE Systems

    4 /12(Getty Images)

    Vendas de armamento: US$ 29,1 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 95% Lucro: US$ 2,3 bilhões O que produz para a guerra: aviões, veículos militares, mísseis, armas de pequeno porte, munições e navios País: Grã-Bretanha
  • 5. General Dynamics

    5 /12(Getty Images)

    Vendas de armamento: US$ 23,7 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 73% Lucro: US$ 2,5 bilhões O que produz para a guerra: veículos militares, armas e munições, navios e artilharias em geral País: Estados Unidos
  • 6. Raytheon

    6 /12(Getty Images)

    Vendas de armamento: US$ 22,4 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 90% Lucro: US$ 1,8 bilhão O que produz para a guerra: mísseis País: Estados Unidos
  • 7. Northrop Grumman

    7 /12(Getty Images)

    Vendas de armamento: US$ 21,3 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 81% Lucro: US$ 2,1 bilhões O que produz para a guerra: aviões, mísseis e navios País: Estados Unidos
  • 8. EADS

    8 /12(Getty Images)

    Vendas de armamento: US$ 16,3 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 24% Lucro: US$ 1,4 bilhão O que produz para a guerra: mísseis e aviões País: União Europeia
  • 9. Finmeccanica

    9 /12(Reprodução da web)

    Vendas de armamento: US$ 14,5 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 60% Lucro: 0 O que produz para a guerra: aviões, artilharia, veículos militares, mísseis e pequenas armas e munições País: Itália
  • 10. L-3 Communications

    10 /12(Reprodução da web)

    Vendas de armamento: US$ 12,5 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 83% Lucro: US$ 956 milhões O que produz para a guerra: produtos eletrônicos País: Estados Unidos
  • 11. United Technologies

    11 /12(Getty Images)

    Vendas de armamento: US$ 11,6 bilhões Peso nas vendas totais da companhia: 20% Lucro: 5,3 bilhões O que produz para a guerra: aviões e motores País: Estados Unidos
  • 12. Agora, veja 10 empresas brasileiras de defesa e armamento

    12 /12(Divulgação/Embraer)

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