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Greve das principais centrais sindicais paralisa Argentina

Os principais sindicatos argentinos faziam greve para exigir melhores salários e redução do imposto de renda, o que afetou áreas de transporte e hospitais

Pedestre cruza rua vazia em Buenos Aires durante greve geral nacional na Argentina (Agustin Marcarian/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2015 às 17h34.

Buenos Aires - Os principais sindicatos opositores da Argentina faziam nesta terça-feira uma greve geral para exigir melhores salários e a redução do imposto de renda, enquanto que a economia está estagnada quatro meses antes das eleições presidenciais.

A medida de força, a segunda desde março, afetava principalmente o transporte público de passageiros e de cargas, o transporte aéreo, hospitais, postos de combustíveis e portos.

A greve, segundo os organizadores, é para exigir do governo um alívio na carga fiscal diante da queda no poder de compra como resultado de uma inflação galopante.

"A participação é total, hoje nada funciona. A greve é sintoma de que algo está mal", disse à Reuters o secretário de Transporte do poderoso Sindicato de Motoristas de Caminhões, Omar Pérez.

Os terminais de ônibus estavam desertos nesta terça-feira, enquanto que o tráfego de carros particulares era intenso. Ativistas de partidos de esquerda bloquearam alguns acessos à cidade de Buenos Aires.

Na região portuária de Rosário, um dos maiores núcleos agroexportadores do mundo, a atividade era reduzida. De acordo com a Bolsa de Comércio de Rosário, a quantidade de caminhões com grãos que entraram nos terminais da região caiu 72,2 por cento em relação a segunda-feira, para apenas 985 veículos.

O governo rejeitou as exigências dos sindicatos e atribuiu o protesto a um objetivo meramente político dos sindicatos opositores em ano eleitoral.

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Buenos Aires - Os principais sindicatos opositores da Argentina faziam nesta terça-feira uma greve geral para exigir melhores salários e a redução do imposto de renda, enquanto que a economia está estagnada quatro meses antes das eleições presidenciais.

A medida de força, a segunda desde março, afetava principalmente o transporte público de passageiros e de cargas, o transporte aéreo, hospitais, postos de combustíveis e portos.

A greve, segundo os organizadores, é para exigir do governo um alívio na carga fiscal diante da queda no poder de compra como resultado de uma inflação galopante.

"A participação é total, hoje nada funciona. A greve é sintoma de que algo está mal", disse à Reuters o secretário de Transporte do poderoso Sindicato de Motoristas de Caminhões, Omar Pérez.

Os terminais de ônibus estavam desertos nesta terça-feira, enquanto que o tráfego de carros particulares era intenso. Ativistas de partidos de esquerda bloquearam alguns acessos à cidade de Buenos Aires.

Na região portuária de Rosário, um dos maiores núcleos agroexportadores do mundo, a atividade era reduzida. De acordo com a Bolsa de Comércio de Rosário, a quantidade de caminhões com grãos que entraram nos terminais da região caiu 72,2 por cento em relação a segunda-feira, para apenas 985 veículos.

O governo rejeitou as exigências dos sindicatos e atribuiu o protesto a um objetivo meramente político dos sindicatos opositores em ano eleitoral.

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