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Greenpeace ocupa usina para denunciar uso de carvão na África do Sul

O país, que sediará a próxima Cúpula de Mudança Climática da ONU (COP17), gera atualmente 90% de sua energia a partir do carvão

Greenpeace acrescentou que os ativistas não deixarão as instalações até que a mensagem seja ouvida (Shayne Robinson/Greenpeace/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 12h20.

Johanesburgo - Ecologistas do Greenpeace ocuparam nesta segunda-feira as obras de construção de uma usina termelétrica na África do Sul para denunciar o uso intensivo do carvão no país que será sede da próxima Cúpula de Mudança Climática da ONU (COP17).

Em breve comunicado, a organização informou que seis ativistas acorrentaram-se a 110 metros de altura, no alto de um dos guindastes usados na obra da usina em Kusile, (norte do país), propriedade da companhia elétrica estatal Eskom.

Os ecologistas penduraram cartazes taxando a planta de Kusile de assassina do clima, com o objetivo de denunciar que 'os custos reais da central de carvão são altos demais para os sul-africanos'.

Greenpeace acrescentou que os ativistas não deixarão as instalações até que a mensagem seja ouvida, informou a agência de notícias sul-africana 'Sapa'.

O carvão é um dos combustíveis fósseis mais abundantes e baratos, mas é a fonte de energia mais poluente, por suas altas concentrações de enxofre e de CO2, principal gás causador do efeito estufa e do aquecimento global.

A central de Kusile, na província de Mpumalanga, é uma das duas novas centrais termelétricas que a Eskom vai construir, e irá gerar 4,8 mil megawatts a base de carvão.

África do Sul, que vai acolher a COP17 no fim de novembro na cidade litorânea de Durban, gera atualmente 90% de sua energia a partir do carvão.

Segundo o Departamento de Assuntos Ambientais sul-africano, este país é responsável por quase metade das emissões do continente africano e ocupa o 12º lugar no ranking de países poluentes 'devido à alta dependência do carvão'.

A taxa de CO2 por habitante é maior do que a média europeia e 3,5 vezes superior à dos países em desenvolvimento.

Pelo plano de recursos elétricos para o período 2010-2030, até o ano de 2030 cerca de 65% da energia na África do Sul será de térmicas geradas a carvão e apenas 9% de energia eólica e painéis solares e 26% de energia nuclear.

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Em breve comunicado, a organização informou que seis ativistas acorrentaram-se a 110 metros de altura, no alto de um dos guindastes usados na obra da usina em Kusile, (norte do país), propriedade da companhia elétrica estatal Eskom.

Os ecologistas penduraram cartazes taxando a planta de Kusile de assassina do clima, com o objetivo de denunciar que 'os custos reais da central de carvão são altos demais para os sul-africanos'.

Greenpeace acrescentou que os ativistas não deixarão as instalações até que a mensagem seja ouvida, informou a agência de notícias sul-africana 'Sapa'.

O carvão é um dos combustíveis fósseis mais abundantes e baratos, mas é a fonte de energia mais poluente, por suas altas concentrações de enxofre e de CO2, principal gás causador do efeito estufa e do aquecimento global.

A central de Kusile, na província de Mpumalanga, é uma das duas novas centrais termelétricas que a Eskom vai construir, e irá gerar 4,8 mil megawatts a base de carvão.

África do Sul, que vai acolher a COP17 no fim de novembro na cidade litorânea de Durban, gera atualmente 90% de sua energia a partir do carvão.

Segundo o Departamento de Assuntos Ambientais sul-africano, este país é responsável por quase metade das emissões do continente africano e ocupa o 12º lugar no ranking de países poluentes 'devido à alta dependência do carvão'.

A taxa de CO2 por habitante é maior do que a média europeia e 3,5 vezes superior à dos países em desenvolvimento.

Pelo plano de recursos elétricos para o período 2010-2030, até o ano de 2030 cerca de 65% da energia na África do Sul será de térmicas geradas a carvão e apenas 9% de energia eólica e painéis solares e 26% de energia nuclear.

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