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Greenpeace destrói plantações experimentais de trigo transgênico na Austrália

Plantações eram de um centro de pesquisa na Austrália, próximo a Canberra

Ataque do Greenpeace ocorreu depois de a CSIRO ter se recusado a fornecer mais informações sobre os experimentos que o centro foi autorizado a praticar (Arquivo/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 07h07.

Sydney - Ativistas da organização Greenpeace destruíram nesta quinta-feira plantações experimentais de trigo transgênico em um centro de pesquisa na Austrália, informou a imprensa local.

Os ativistas invadiram a estação da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália (CSIRO, na sigla em inglês), em Ginninderra, próximo a Canberra, e destruíram toda a colheita do trigo transgênico experimental.

O centro dedicava meio hectare à produção de trigo modificado geneticamente, no primeiro teste no exterior deste tipo de cultivo na Austrália, onde até agora não esteve autorizado.

O ataque ocorreu depois de a CSIRO ter se recusado a fornecer mais informações sobre os experimentos que o centro foi autorizado a praticar para testar o novo trigo com humanos, informou a agência local "AAP".

"A única razão pela qual a CSIRO cultivou este trigo é porque foi comprado por companhias estrangeiras", disse uma ativista do Greenpeace, Laura Kelly, que exigiu que se faça público o suposto financiamento das empresas como a multinacional americana Monsanto.

O Greenpeace também expressou sua preocupação quanto ao risco que este tipo de trigo representa para a saúde, além da possibilidade de contaminar outras plantações.

A Corporação de Desenvolvimento e Pesquisa de Cereais (GRDC) considera que o ataque pode atrasar em um ano este projeto, que buscava desenvolver o trigo para combater a obesidade, o diabetes e o câncer de intestino.

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O centro dedicava meio hectare à produção de trigo modificado geneticamente, no primeiro teste no exterior deste tipo de cultivo na Austrália, onde até agora não esteve autorizado.

O ataque ocorreu depois de a CSIRO ter se recusado a fornecer mais informações sobre os experimentos que o centro foi autorizado a praticar para testar o novo trigo com humanos, informou a agência local "AAP".

"A única razão pela qual a CSIRO cultivou este trigo é porque foi comprado por companhias estrangeiras", disse uma ativista do Greenpeace, Laura Kelly, que exigiu que se faça público o suposto financiamento das empresas como a multinacional americana Monsanto.

O Greenpeace também expressou sua preocupação quanto ao risco que este tipo de trigo representa para a saúde, além da possibilidade de contaminar outras plantações.

A Corporação de Desenvolvimento e Pesquisa de Cereais (GRDC) considera que o ataque pode atrasar em um ano este projeto, que buscava desenvolver o trigo para combater a obesidade, o diabetes e o câncer de intestino.

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