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Greenpeace denuncia grupo nuclear Areva por suposta espionagem

Organização quer que a justiça francesa investigue a denúncia feita pelo jornal Le Journal du Dimanche

Ativistas do Greenpeace em protesto: organização que que o caso seja investigado (AFP/Arquivo / Theo Heimann)
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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 17h07.

Paris - O Greenpeace encaminhou uma denúncia nesta terça-feira para a Promotoria de Paris após tomar conhecimento de que o grupo nuclear francês Areva contratou uma empresa de espionagem suíça para investigar à organização ambientalista.

'Ficamos sabendo desta informação através da imprensa e queremos que esclareçam tudo o que for possível sobre esta operação de espionagem', indicou Adelaide Colin, a porta-voz do Greenpeace na França.

Segundo o jornal francês 'Le Journal du Dimanche', que cita como fonte um documento confidencial, uma empresa de investigação teria proposto à empresa nuclear francesa Areva se infiltrar nas ONG Greenpeace, Transparência Internacional e a americana Worldwatch.

'Se provarem que a Areva, ou uma sociedade de inteligência econômica suíça (...), decidiu espionar o Greenpeace, seria um novo ataque intolerável aos princípios fundamentais de nossa democracia por parte de um setor da sociedade que se diz transparente', assinalou o Greenpeace.

A organização ambientalista lembrou que a justiça francesa recentemente condenou a elétrica EDF a pagar uma multa de 1,5 milhão de euros por um caso de espionagem informático contra a ONG em 2006.

O tribunal sentenciou a EDF por 'cumplicidade de pirateio informático' e 'receptação de documentos confidenciais roubados do computador de Yannick Jadot', o então diretor de campanha do Greenpeace e atual porta-voz da candidata ecologista às eleições presidenciais francesas, Eva Joly.

A elétrica encarregou esta operação à empresa Kargus Consultats, embora, segundo a própria EDF, essa firma de espionagem tenha ultrapassado os termos do contrato entre ambos os lados por causa de um 'apoio operacional para a investigação estratégica de organizações ambientalistas, suas práticas e atividades'.

O Greenpeace, por sua vez, pediu ao Governo e à comissão de Finanças da Assembleia Nacional que averigúem o caso esse caso da Areva.

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Paris - O Greenpeace encaminhou uma denúncia nesta terça-feira para a Promotoria de Paris após tomar conhecimento de que o grupo nuclear francês Areva contratou uma empresa de espionagem suíça para investigar à organização ambientalista.

'Ficamos sabendo desta informação através da imprensa e queremos que esclareçam tudo o que for possível sobre esta operação de espionagem', indicou Adelaide Colin, a porta-voz do Greenpeace na França.

Segundo o jornal francês 'Le Journal du Dimanche', que cita como fonte um documento confidencial, uma empresa de investigação teria proposto à empresa nuclear francesa Areva se infiltrar nas ONG Greenpeace, Transparência Internacional e a americana Worldwatch.

'Se provarem que a Areva, ou uma sociedade de inteligência econômica suíça (...), decidiu espionar o Greenpeace, seria um novo ataque intolerável aos princípios fundamentais de nossa democracia por parte de um setor da sociedade que se diz transparente', assinalou o Greenpeace.

A organização ambientalista lembrou que a justiça francesa recentemente condenou a elétrica EDF a pagar uma multa de 1,5 milhão de euros por um caso de espionagem informático contra a ONG em 2006.

O tribunal sentenciou a EDF por 'cumplicidade de pirateio informático' e 'receptação de documentos confidenciais roubados do computador de Yannick Jadot', o então diretor de campanha do Greenpeace e atual porta-voz da candidata ecologista às eleições presidenciais francesas, Eva Joly.

A elétrica encarregou esta operação à empresa Kargus Consultats, embora, segundo a própria EDF, essa firma de espionagem tenha ultrapassado os termos do contrato entre ambos os lados por causa de um 'apoio operacional para a investigação estratégica de organizações ambientalistas, suas práticas e atividades'.

O Greenpeace, por sua vez, pediu ao Governo e à comissão de Finanças da Assembleia Nacional que averigúem o caso esse caso da Areva.

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