Grécia: partidos pró-austeridade não conquistam maioria absoluta
Os dois partidos, protagonistas do bipartidarismo grego há 38 anos, são considerados responsáveis pela crise econômica atravessada pelo país
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2012 às 08h33.
Atenas - Os dois partidos gregos pró-europeus e favoráveis à austeridade, a Nova Democracia (ND, direita) e o Pasok (socialista), conquistaram 149 assentos sobre um total de 300 do Parlamento nas eleições legislativas de domingo, segundo dados publicados nesta segunda-feira pelo ministério do Interior.
Com 99% dos votos apurados, o ND teria obtido 18,8% dos votos, ou seja, 108 assentos, e o Pasok 13,2%, 41 parlamentares.
Este resultado não lhes permite formar um governo de coalizão sozinhos. Os dois partidos, protagonistas do bipartidarismo grego há 38 anos, são considerados responsáveis pela crise econômica atravessada pelo país, o que explica seu resultado ruim.
Cinco partidos que se opõem à austeridade conseguiram superar os 3% dos votos e entrarão no Parlamento, incluindo um grupo neonazista.
No total, estes partidos terão 151 assentos, ou seja, a maioria absoluta.
A publicação dos resultados definitivos será realizada nesta segunda-feira, quando o chefe de Estado, Carolos Papulias, pedirá a Antonis Samaras, dirigente da Nova Democracia, que forme um governo que goze da confiança do Parlamento, como indica a Constituição.
Se Samaras não conseguir constituir um governo em três dias, a tarefa recairá no segundo partido mais votado, o grupo de esquerda radical Syriza, que foi a grande surpresa destas eleições ao levar 16,5% dos votos, que representam 52 assentos.
Atenas - Os dois partidos gregos pró-europeus e favoráveis à austeridade, a Nova Democracia (ND, direita) e o Pasok (socialista), conquistaram 149 assentos sobre um total de 300 do Parlamento nas eleições legislativas de domingo, segundo dados publicados nesta segunda-feira pelo ministério do Interior.
Com 99% dos votos apurados, o ND teria obtido 18,8% dos votos, ou seja, 108 assentos, e o Pasok 13,2%, 41 parlamentares.
Este resultado não lhes permite formar um governo de coalizão sozinhos. Os dois partidos, protagonistas do bipartidarismo grego há 38 anos, são considerados responsáveis pela crise econômica atravessada pelo país, o que explica seu resultado ruim.
Cinco partidos que se opõem à austeridade conseguiram superar os 3% dos votos e entrarão no Parlamento, incluindo um grupo neonazista.
No total, estes partidos terão 151 assentos, ou seja, a maioria absoluta.
A publicação dos resultados definitivos será realizada nesta segunda-feira, quando o chefe de Estado, Carolos Papulias, pedirá a Antonis Samaras, dirigente da Nova Democracia, que forme um governo que goze da confiança do Parlamento, como indica a Constituição.
Se Samaras não conseguir constituir um governo em três dias, a tarefa recairá no segundo partido mais votado, o grupo de esquerda radical Syriza, que foi a grande surpresa destas eleições ao levar 16,5% dos votos, que representam 52 assentos.