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Grécia está acelerando suas reformas, diz ministro das Finanças

Venizelos disse que a Grécia deve manter as promessas feitas aos credores, não porque isso foi imposto de fora, mas "pelo bem das crianças"

Grécia busca saídas para a crise da dívida (Paul MIller/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2011 às 15h45.

Atenas - O ministro das Finanças da Grécia disse neste domingo que o país está acelerando as reformas estruturais para sair da crise da dívida, e descartou rumores de uma divergência nas relações entre o país e seus credores internacionais.

"Nós votamos medidas que devem ser implementadas e diversas questões estruturais com as quais nosso país deve mostrar melhores resultados, de uma maneira mais rápida e firme. E é isso que estamos fazendo", disse o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, em comunicado.

Venizelos disse que a Grécia deve manter as promessas feitas aos credores, não porque isso foi imposto de fora, mas "pelo bem das nossas crianças".

Na sexta-feira, a Grécia e uma equipe de inspeção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional suspenderam as discussões sobre uma nova parcela de ajuda após discordarem sobre a razão de Atenas ter atrasado na redução de seu déficit orçamentário. As discussões devem ser retomadas em 14 de setembro.

A imprensa grega informou durante o final de semana que a principal razão pela discordância era que Venizelos, após consultar o primeiro-ministro George Papandreou, se recusou fazer novos cortes ao orçamento que pudessem aprofundar a recessão no país, afetado pelas medidas de austeridade.

Venizelos criticou as reportagens dizendo que eram cenários que "buscavam cultivar a incerteza e o alarmismo".

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"Nós votamos medidas que devem ser implementadas e diversas questões estruturais com as quais nosso país deve mostrar melhores resultados, de uma maneira mais rápida e firme. E é isso que estamos fazendo", disse o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, em comunicado.

Venizelos disse que a Grécia deve manter as promessas feitas aos credores, não porque isso foi imposto de fora, mas "pelo bem das nossas crianças".

Na sexta-feira, a Grécia e uma equipe de inspeção da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional suspenderam as discussões sobre uma nova parcela de ajuda após discordarem sobre a razão de Atenas ter atrasado na redução de seu déficit orçamentário. As discussões devem ser retomadas em 14 de setembro.

A imprensa grega informou durante o final de semana que a principal razão pela discordância era que Venizelos, após consultar o primeiro-ministro George Papandreou, se recusou fazer novos cortes ao orçamento que pudessem aprofundar a recessão no país, afetado pelas medidas de austeridade.

Venizelos criticou as reportagens dizendo que eram cenários que "buscavam cultivar a incerteza e o alarmismo".

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