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Governo tenta atenuar impacto do reajuste da gasolina

O governo federal deve reajustar em 7% o preço do combustível, que aumentará pela primeira vez em quase dez anos

Gasolina: o reajuste será sentido de imediato pelo consumidor, mas a equipe econômica do governo estuda medidas que poderão amenizar esse impacto no futuro (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 07h57.

Brasília - A gasolina vai ficar mais cara nos postos pela primeira vez em quase dez anos. O governo federal deve reajustar em 7% o preço do combustível. O óleo diesel também vai subir, mas em nível um pouco menor - entre 4% e 5%.

A expectativa é a de que o anúncio seja feito na semana que vem. O reajuste será sentido de imediato pelo consumidor, mas para amenizar, no futuro, esse impacto e evitar uma piora nos índices de inflação do ano, a equipe econômica estuda medidas que poderão ser adotadas nos próximos meses.

Uma delas é o aumento da mistura de álcool anidro (etanol) na gasolina. O governo deve anunciar a elevação do teto da mistura, dos atuais 20% para 25%, com o reajuste dos combustíveis. Mas o aumento só será efetivado quando a colheita de cana-de-açúcar estiver no auge, o que deve ocorrer em junho.

Demanda antiga dos usineiros, o aumento da mistura pode, no futuro, representar um desconto no preço da gasolina. Além disso, a medida alivia a necessidade de importação de gasolina,que tem contribuído para o déficit da balança comercial no início deste ano.

A decisão de conceder o reajuste já está tomada no Ministério da Fazenda e recebeu o aval do Palácio do Planalto.

Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é o presidente do Conselho de Administração da Petrobras, só vai bater o martelo sobre o aumento e a fórmula que será adotada para amenizar esse repasse ao consumidor quando voltar das férias, na semana que vem.

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A expectativa é a de que o anúncio seja feito na semana que vem. O reajuste será sentido de imediato pelo consumidor, mas para amenizar, no futuro, esse impacto e evitar uma piora nos índices de inflação do ano, a equipe econômica estuda medidas que poderão ser adotadas nos próximos meses.

Uma delas é o aumento da mistura de álcool anidro (etanol) na gasolina. O governo deve anunciar a elevação do teto da mistura, dos atuais 20% para 25%, com o reajuste dos combustíveis. Mas o aumento só será efetivado quando a colheita de cana-de-açúcar estiver no auge, o que deve ocorrer em junho.

Demanda antiga dos usineiros, o aumento da mistura pode, no futuro, representar um desconto no preço da gasolina. Além disso, a medida alivia a necessidade de importação de gasolina,que tem contribuído para o déficit da balança comercial no início deste ano.

A decisão de conceder o reajuste já está tomada no Ministério da Fazenda e recebeu o aval do Palácio do Planalto.

Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é o presidente do Conselho de Administração da Petrobras, só vai bater o martelo sobre o aumento e a fórmula que será adotada para amenizar esse repasse ao consumidor quando voltar das férias, na semana que vem.

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