Governo sul-africano é acusado de proteger diretores da FIFA
Oposição diz que existem tentativas orquestradas pelo partido no poder, o Congresso Nacional Africano, de atrasar a condenação dos responsáveis
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2015 às 17h18.
Cidade do Cabo - Dirigentes do futebol da África do Sul estão sendo protegidos de modo deliberado nas investigações relacionadas com as acusações de suborno nas FIFA no processo de escolha da sede da Copa do Mundo de 2010, disseram, nesta quarta-feira, membros da oposição.
O partido de oposição Aliança Democrática também atacou nesta quinta-feira o ministro dos Esportes, Fikile Mbalula, que não compareceu a reunião de uma comissão parlamentar, em que supostamente deveria responder a dúvidas sobre as acusações.
Diante da ausência de Mbaula, a Aliança Democrática disse que existem tentativas deliberadas pelo partido no poder, o Congresso Nacional Africano, para "atrasar a atribuição de responsabilidades a esse respeito", e proteger os principais comandantes do futebol no país.
"É realmente uma forma responsável de lidar com a pior crise de reputação que tem teve o esporte em nosso país?", perguntou o partido em um comunicado.
O governo sul-africano negou ter subornado dirigentes da FIFA para votar no país como sede da Copa do Mundo de 2010. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse ter descoberto durante a sua investigação sobre corrupção na entidade que a África do Sul deu US$ 10 milhões a dirigentes em 2008 como pagamento pelo apoio na votação em 2004.
A África do Sul afirmou ter se tratado de um pagamento legítimo a Jack Warner, ex-membro do Comitê Executivo, para o desenvolvimento do futebol.
Warner é um dos 14 executivos de futebol e marketing que foi preso e é alvo de pedido de extradição dos Estados Unidos sob a acusação de suborno, fraude e lavagem de dinheiro . Chuck Blazer, outro ex-membro do comitê da FIFA, admitiu ter recebido subornos para a votação da escolha da sede da Copa do Mundo de 2010.
Um dia depois que se tornaram públicas as acusações contra a África do Sul, o governo do país ordenou os membros relacionados com a investigação a não realizarem comentários públicos sobre o assunto.
Cidade do Cabo - Dirigentes do futebol da África do Sul estão sendo protegidos de modo deliberado nas investigações relacionadas com as acusações de suborno nas FIFA no processo de escolha da sede da Copa do Mundo de 2010, disseram, nesta quarta-feira, membros da oposição.
O partido de oposição Aliança Democrática também atacou nesta quinta-feira o ministro dos Esportes, Fikile Mbalula, que não compareceu a reunião de uma comissão parlamentar, em que supostamente deveria responder a dúvidas sobre as acusações.
Diante da ausência de Mbaula, a Aliança Democrática disse que existem tentativas deliberadas pelo partido no poder, o Congresso Nacional Africano, para "atrasar a atribuição de responsabilidades a esse respeito", e proteger os principais comandantes do futebol no país.
"É realmente uma forma responsável de lidar com a pior crise de reputação que tem teve o esporte em nosso país?", perguntou o partido em um comunicado.
O governo sul-africano negou ter subornado dirigentes da FIFA para votar no país como sede da Copa do Mundo de 2010. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse ter descoberto durante a sua investigação sobre corrupção na entidade que a África do Sul deu US$ 10 milhões a dirigentes em 2008 como pagamento pelo apoio na votação em 2004.
A África do Sul afirmou ter se tratado de um pagamento legítimo a Jack Warner, ex-membro do Comitê Executivo, para o desenvolvimento do futebol.
Warner é um dos 14 executivos de futebol e marketing que foi preso e é alvo de pedido de extradição dos Estados Unidos sob a acusação de suborno, fraude e lavagem de dinheiro . Chuck Blazer, outro ex-membro do comitê da FIFA, admitiu ter recebido subornos para a votação da escolha da sede da Copa do Mundo de 2010.
Um dia depois que se tornaram públicas as acusações contra a África do Sul, o governo do país ordenou os membros relacionados com a investigação a não realizarem comentários públicos sobre o assunto.