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Governo sírio é pressionado a permitir comboio de ajuda

Cidade rebelde de Homs está sitiada pelas forças do governo

Crianças na província síria de Homs: mulheres e crianças poderão deixar Homs, e delegados do governo e da oposição também falaram sobre uma possível libertação de prisioneiros (Ho/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 09h21.

São Paulo - O governo sírio foi pressionado nesta segunda-feira a permitir que caminhões de ajuda entrem na cidade rebelde de Homs, que está sitiada pelas forças do governo, à medida que os negociadores tentam salvar as negociações de paz tendo como foco gestos humanitários.

O governo disse que mulheres e crianças poderão deixar Homs, e delegados do governo e da oposição também falaram sobre uma possível libertação de prisioneiros.

O mediador da ONU, Lakhdar Brahimi, disse esperar que as negociações, que continuam nesta segunda-feira em Genebra, possam avançar para a questão principal a dividir os dois lados após três anos de guerra civil -- o futuro político da Síria e o destino do presidente Bashar al-Assad.

Homs, que ocupa uma localização estratégica na região central do país, é um campo de batalha crucial. As forças de Assad retomaram no ano passado muitas das áreas no entorno, deixando os rebeldes sitiados no centro da cidade, junto com milhares de civis.

O vice-chanceler sírio, Faisal Mekdad, disse em entrevista coletiva no domingo que o governo permitirá a saída de mulheres e crianças do centro da cidade se os rebeldes garantirem uma passagem segura. O mediador da ONU disse que compreendia que eles estariam livres para deixar Homs imediatamente.

Segundo Mekdad, "se os terroristas armados em Homs permitirem que mulheres e crianças deixem a cidade velha de Homs, nós vamos permitir todos os acessos a eles. Não apenas isso, vamos fornecer abrigo, medicamentos e tudo que for necessário."

"Estamos prontos para permitir que toda ajuda humanitária entre na cidade por meio... dos acordos feitos com a ONU", acrescentou.

Diplomatas ocidentais disseram que o governo sírio deve agir rapidamente para permitir que isso aconteça ou enfrentará possível resolução do Conselho de Segurança da ONU, onde China e Rússia tem sido pressionadas a retirar a oposição a tal medida.

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São Paulo - O governo sírio foi pressionado nesta segunda-feira a permitir que caminhões de ajuda entrem na cidade rebelde de Homs, que está sitiada pelas forças do governo, à medida que os negociadores tentam salvar as negociações de paz tendo como foco gestos humanitários.

O governo disse que mulheres e crianças poderão deixar Homs, e delegados do governo e da oposição também falaram sobre uma possível libertação de prisioneiros.

O mediador da ONU, Lakhdar Brahimi, disse esperar que as negociações, que continuam nesta segunda-feira em Genebra, possam avançar para a questão principal a dividir os dois lados após três anos de guerra civil -- o futuro político da Síria e o destino do presidente Bashar al-Assad.

Homs, que ocupa uma localização estratégica na região central do país, é um campo de batalha crucial. As forças de Assad retomaram no ano passado muitas das áreas no entorno, deixando os rebeldes sitiados no centro da cidade, junto com milhares de civis.

O vice-chanceler sírio, Faisal Mekdad, disse em entrevista coletiva no domingo que o governo permitirá a saída de mulheres e crianças do centro da cidade se os rebeldes garantirem uma passagem segura. O mediador da ONU disse que compreendia que eles estariam livres para deixar Homs imediatamente.

Segundo Mekdad, "se os terroristas armados em Homs permitirem que mulheres e crianças deixem a cidade velha de Homs, nós vamos permitir todos os acessos a eles. Não apenas isso, vamos fornecer abrigo, medicamentos e tudo que for necessário."

"Estamos prontos para permitir que toda ajuda humanitária entre na cidade por meio... dos acordos feitos com a ONU", acrescentou.

Diplomatas ocidentais disseram que o governo sírio deve agir rapidamente para permitir que isso aconteça ou enfrentará possível resolução do Conselho de Segurança da ONU, onde China e Rússia tem sido pressionadas a retirar a oposição a tal medida.

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