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Governo luso defende aposentadoria aos 66 anos

Decisão governamental recebeu a censura dos grupos de oposição de esquerda, que hoje mesmo voltaram a criticar este tipo de medida, assim como dos sindicatos

Portugal: aumento da idade de aposentadoria faz parte do programa de ajustes e reformas ao qual Portugal se comprometeu com a troika em troca de sua ajuda financeira (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 11h26.

Lisboa -  O Governo português defendeu nesta sexta-feira o aumento da idade de aposentadoria para 66 anos, já aprovado e que entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2014, além de lembrar que o conselho da troika era que fosse aumentado até os 67 anos.

Em um discurso no Parlamento, o ministro de Emprego e Seguridade Social, Pedro Mota Soares, garantiu que esse limite não voltará a ser alterado durante os dois próximos anos e que, a partir de 2016, dependerá do chamado "fator de sustentabilidade".

O método para calcular este indicador mudou recentemente para garantir que as previdências possam ser sufragadas em função da esperança de vida no país e não gerar assim mais desequilíbrio nas contas públicas, de acordo com o Executivo.

Desta forma, os trabalhadores lusos deverão trabalhar 12 meses a mais, já que podiam se aposentar aos 65 anos, para receber 100% de sua previdência.

Soares revelou que a UE e o Fundo Monetário Internacional (FMI) - organismos que concederam a Portugal um resgate financeiro em maio de 2011 - queriam que o limite fosse aumentado ainda mais, até os 67 anos, embora o Governo preferiu "atuar com moderação".

Durante seu discurso, um pequeno grupo de manifestantes que ocupava o espaço reservado ao público no interior da câmara mostrou sua rejeição a estas políticas com cartazes que diziam: "Trabalhar até morrer, não".

A decisão governamental também recebeu a censura dos diferentes grupos de oposição de esquerda, que hoje mesmo voltaram a criticar este tipo de medida, assim como dos sindicatos.

Este aumento da idade de aposentadoria faz parte do programa de ajustes e reformas ao qual Portugal se comprometeu com a troika em troca de sua ajuda financeira, e que o Executivo aplicou praticamente com todo rigor com o propósito de recuperar a confiança dos investidores no futuro do país.

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Em um discurso no Parlamento, o ministro de Emprego e Seguridade Social, Pedro Mota Soares, garantiu que esse limite não voltará a ser alterado durante os dois próximos anos e que, a partir de 2016, dependerá do chamado "fator de sustentabilidade".

O método para calcular este indicador mudou recentemente para garantir que as previdências possam ser sufragadas em função da esperança de vida no país e não gerar assim mais desequilíbrio nas contas públicas, de acordo com o Executivo.

Desta forma, os trabalhadores lusos deverão trabalhar 12 meses a mais, já que podiam se aposentar aos 65 anos, para receber 100% de sua previdência.

Soares revelou que a UE e o Fundo Monetário Internacional (FMI) - organismos que concederam a Portugal um resgate financeiro em maio de 2011 - queriam que o limite fosse aumentado ainda mais, até os 67 anos, embora o Governo preferiu "atuar com moderação".

Durante seu discurso, um pequeno grupo de manifestantes que ocupava o espaço reservado ao público no interior da câmara mostrou sua rejeição a estas políticas com cartazes que diziam: "Trabalhar até morrer, não".

A decisão governamental também recebeu a censura dos diferentes grupos de oposição de esquerda, que hoje mesmo voltaram a criticar este tipo de medida, assim como dos sindicatos.

Este aumento da idade de aposentadoria faz parte do programa de ajustes e reformas ao qual Portugal se comprometeu com a troika em troca de sua ajuda financeira, e que o Executivo aplicou praticamente com todo rigor com o propósito de recuperar a confiança dos investidores no futuro do país.

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