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Governo francês instalará controle de acesso a trens Thalys

A mesma medida será aplicada posteriormente em Bruxelas, Amsterdam, Colônia e onde mais esse dispositivo for considerado necessário

Trens na França: o acesso às plataformas da estação é livre, exceto para os trens Eurostar, que ligam a França ao Reino Unido (.)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 07h50.

Paris - A ministra de Ecologia e Transportes, Ségolène Royal, anunciou nesta terça-feira que o governo decidiu instalar arcos de controle nos acessos aos trens Thalys em Paris e em Lille antes de 20 de dezembro, em mais uma resposta aos atentados terroristas de 13 de novembro na capital.

Royal disse à emissora "France Inter" que essa mesma medida será aplicada posteriormente em Bruxelas, Amsterdam, Colônia e onde mais esse dispositivo for considerado necessário, e que o custo será distribuído entre as diferentes estações, de modo que seja "coerente" no conjunto.

Até o momento, o acesso às plataformas da estação é livre, exceto para os trens Eurostar, que ligam a França ao Reino Unido.

"É preciso intensificar os controles aleatórios, como o que já é feito de forma simples na entrada de casas de shows", acrescentou Royal.

O Executivo estuda também como implantar bilhetes nominais nos trens internacionais, e vai reforçar o controle da bagagem.

Em agosto, depois do ataque a um Thalys que ia de Amsterdam a Paris por um terrorista que embarcou armado em Bruxelas, Royal já se tinha manifestado a favor dos arcos de segurança nas estações.

A Sociedade Nacional de Ferrovias (SNCF) criou então um grupo de trabalho técnico para examinar a pertinência da instalação desses pórticos e entregou suas conclusões ao Executivo, que apresentou propostas baseadas nesse relatório.

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Paris - A ministra de Ecologia e Transportes, Ségolène Royal, anunciou nesta terça-feira que o governo decidiu instalar arcos de controle nos acessos aos trens Thalys em Paris e em Lille antes de 20 de dezembro, em mais uma resposta aos atentados terroristas de 13 de novembro na capital.

Royal disse à emissora "France Inter" que essa mesma medida será aplicada posteriormente em Bruxelas, Amsterdam, Colônia e onde mais esse dispositivo for considerado necessário, e que o custo será distribuído entre as diferentes estações, de modo que seja "coerente" no conjunto.

Até o momento, o acesso às plataformas da estação é livre, exceto para os trens Eurostar, que ligam a França ao Reino Unido.

"É preciso intensificar os controles aleatórios, como o que já é feito de forma simples na entrada de casas de shows", acrescentou Royal.

O Executivo estuda também como implantar bilhetes nominais nos trens internacionais, e vai reforçar o controle da bagagem.

Em agosto, depois do ataque a um Thalys que ia de Amsterdam a Paris por um terrorista que embarcou armado em Bruxelas, Royal já se tinha manifestado a favor dos arcos de segurança nas estações.

A Sociedade Nacional de Ferrovias (SNCF) criou então um grupo de trabalho técnico para examinar a pertinência da instalação desses pórticos e entregou suas conclusões ao Executivo, que apresentou propostas baseadas nesse relatório.

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