Governo e oposição pedem paz antes de manifestações
Apelos às manifestações sem violência e a evitar cair em provocações definem o clima antes das manifestações de hoje
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 13h46.
Caracas - Os apelos às manifestações sem violência e a evitar cair em provocações definem o clima antes das manifestações de hoje pelo centro de Caracas, convocadas pelo dirigente opositor Leopoldo López e por seguidores do governo do presidente Nicolás Maduro .
"Hoje mais do que nunca, força, força, força e fé Venezuela !! Somos donos de nosso futuro. Estamos do lado certo da História, estamos do lado da justiça, estamos do lado da verdade!", postou López no Twitter.
López, contra quem pesa uma ordem de prisão pelos incidentes registrados após uma manifestação de estudantes em 12 de fevereiro que desencadeou em atos de violência que deixaram três mortos, tem intenção de ir ao Ministério do Interior a entregar uma carta com uma série de reivindicações.
O líder do partido opositor Vontade Popular pediu que os manifestantes o acompanhem "de maneira totalmente pacífica" e "até certo ponto" e que depois o deixem chegar sozinho à sede ministerial.
O ministro venezuelano do Interior, Miguel Rodríguez, disse a respeito que López deve se entregar em alguma dependência judicial "e não fazer show".
"O Estado deve dar segurança à manifestação", acrescentou López embora tenha admitido que pediu "acompanhamento diplomático", assim como de representes eclesiásticos e de meios de comunicação nacional e internacional.
O chavismo se mobiliza também hoje após a convocação de Maduro de acompanhar a assinatura de um novo convênio coletivo em benefício dos mais de 100 mil trabalhadores da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), embora o cenário seja marcado pela denúncia do governo que se encontra em andamento uma tentativa de golpe de Estado em seu contra.
O dirigente petroleiro governista Wills Rangel lembrou que o prefeito com jurisdição sobre o centro de Caracas, o governista Jorge Rodríguez, não autorizou a marcha opositora cuja intenção, lhe atribuiu, é a "guerra permanente".
"É necessário que setores minoritários entendam que os chavistas somos maioria. Essa é uma batalha constante, uma guerra permanente", embora do lado opositor não haja "trabalhadores, nem povo nem Forças Armadas, só pessoas armadas e treinadas" para essa guerra, insistiu Rangel.
Calculou que cerca de 40 mil trabalhadores da PDVSA participarão da marcha em direção ao palácio presidencial de Miraflores, onde prevê-se que Maduro pronunciará um discurso.
"É uma marcha da classe operária rumo ao balcão do povo onde está o operário que dirige o povo venezuelano", acrescentou Rangel em alusão ao passado de Maduro como motorista do transporte público.
Também o líder opositor e ex-candidato presidencial Henrique Capriles pediu hoje através do Twiiter para evitar o confronto.
"A luta não é com o povo governista, a luta é contra o poder corrupto, repressivo, que gera fome, destruidor do país", disse em mensagem e pediu a Deus que "abençoe a nossa Venezuela" e "ninguém caia em provocações nem pise o pente da violência!".
Caracas - Os apelos às manifestações sem violência e a evitar cair em provocações definem o clima antes das manifestações de hoje pelo centro de Caracas, convocadas pelo dirigente opositor Leopoldo López e por seguidores do governo do presidente Nicolás Maduro .
"Hoje mais do que nunca, força, força, força e fé Venezuela !! Somos donos de nosso futuro. Estamos do lado certo da História, estamos do lado da justiça, estamos do lado da verdade!", postou López no Twitter.
López, contra quem pesa uma ordem de prisão pelos incidentes registrados após uma manifestação de estudantes em 12 de fevereiro que desencadeou em atos de violência que deixaram três mortos, tem intenção de ir ao Ministério do Interior a entregar uma carta com uma série de reivindicações.
O líder do partido opositor Vontade Popular pediu que os manifestantes o acompanhem "de maneira totalmente pacífica" e "até certo ponto" e que depois o deixem chegar sozinho à sede ministerial.
O ministro venezuelano do Interior, Miguel Rodríguez, disse a respeito que López deve se entregar em alguma dependência judicial "e não fazer show".
"O Estado deve dar segurança à manifestação", acrescentou López embora tenha admitido que pediu "acompanhamento diplomático", assim como de representes eclesiásticos e de meios de comunicação nacional e internacional.
O chavismo se mobiliza também hoje após a convocação de Maduro de acompanhar a assinatura de um novo convênio coletivo em benefício dos mais de 100 mil trabalhadores da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), embora o cenário seja marcado pela denúncia do governo que se encontra em andamento uma tentativa de golpe de Estado em seu contra.
O dirigente petroleiro governista Wills Rangel lembrou que o prefeito com jurisdição sobre o centro de Caracas, o governista Jorge Rodríguez, não autorizou a marcha opositora cuja intenção, lhe atribuiu, é a "guerra permanente".
"É necessário que setores minoritários entendam que os chavistas somos maioria. Essa é uma batalha constante, uma guerra permanente", embora do lado opositor não haja "trabalhadores, nem povo nem Forças Armadas, só pessoas armadas e treinadas" para essa guerra, insistiu Rangel.
Calculou que cerca de 40 mil trabalhadores da PDVSA participarão da marcha em direção ao palácio presidencial de Miraflores, onde prevê-se que Maduro pronunciará um discurso.
"É uma marcha da classe operária rumo ao balcão do povo onde está o operário que dirige o povo venezuelano", acrescentou Rangel em alusão ao passado de Maduro como motorista do transporte público.
Também o líder opositor e ex-candidato presidencial Henrique Capriles pediu hoje através do Twiiter para evitar o confronto.
"A luta não é com o povo governista, a luta é contra o poder corrupto, repressivo, que gera fome, destruidor do país", disse em mensagem e pediu a Deus que "abençoe a nossa Venezuela" e "ninguém caia em provocações nem pise o pente da violência!".