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Governo do Peru retira embaixador do Chile

Peru acusa o Chile de espionagem militar e por isso retirou seu embaixador do país

Ollanta Humala: ele já tinha avisado que a resposta seria "enérgica" (AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 17h24.

LIMA - O governo do Peru retirou seu embaixador do Chile em protesto após acusar o país vizinho de espionagem militar, e reafirmou a urgência de receber do governo de Santiago os resultados de uma investigação sobre o caso, disse o Ministério das Relações Exteriores do país neste sábado.

O presidente peruano, Ollanta Humala, disse dias atrás que tinha provas da espionagem e que preparava uma resposta "enérgica" sobre a questão, afirmando que as primeiras explicações do Chile não tinham agradado o governo de Lima.

"Como não foram dadas satisfações sobre o caso, procederá a retirada do embaixador do Peru em Santiago do Chile", disse o Ministério das Relações Exteriores do Peru em um comunicado.

O governo chileno disse que respeitava a decisão do país vizinho.

"Esta é uma questão que cabe exclusivamente ao Peru... Não vamos comentar as decisões soberanas de outros países, como tampouco aceitamos que outros comentem decisões soberanas adotadas por nosso país", disse o ministro chileno das Relações Exteriores, Heraldo Muñoz.

O Ministério das Relações Exteriores do Peru reafirmou a urgência do recebimento de uma "resposta rápida contendo os resultados da investigação interna que está sendo realizado no Chile, assim como garantias de que não devem ser repetidos atos de espionagem".

O Peru prendeu três suboficiais da Marinha sob a acusação de que haviam enviado informações confidenciais para os membros das Forças Armadas chilenas entre 2005 e 2012.

Dois dos suboficiais peruanos foram acusados ​​de traição à pátria em tempo de paz. O outro foi acusado apenas de desobediência, de acordo com a Justiça Militar do Peru.

Segundo fontes locais, os marinheiros fizeram várias viagens para o Chile, assim como para Argentina, Brasil e Bolívia, onde supostamente se encontraram com militares chilenos.

Não é a primeira vez que Lima e Santiago enfrentam acusações de espionagem. Em 2009, um suboficial da Força Aérea do Peru foi acusado de vender informações confidenciais para o Chile e, em 2010, foi condenado a 35 anos de prisão. (Por Marco Aquino em Lima, com reportagem adicional de Antonio de la Jara em Santiago)

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O presidente peruano, Ollanta Humala, disse dias atrás que tinha provas da espionagem e que preparava uma resposta "enérgica" sobre a questão, afirmando que as primeiras explicações do Chile não tinham agradado o governo de Lima.

"Como não foram dadas satisfações sobre o caso, procederá a retirada do embaixador do Peru em Santiago do Chile", disse o Ministério das Relações Exteriores do Peru em um comunicado.

O governo chileno disse que respeitava a decisão do país vizinho.

"Esta é uma questão que cabe exclusivamente ao Peru... Não vamos comentar as decisões soberanas de outros países, como tampouco aceitamos que outros comentem decisões soberanas adotadas por nosso país", disse o ministro chileno das Relações Exteriores, Heraldo Muñoz.

O Ministério das Relações Exteriores do Peru reafirmou a urgência do recebimento de uma "resposta rápida contendo os resultados da investigação interna que está sendo realizado no Chile, assim como garantias de que não devem ser repetidos atos de espionagem".

O Peru prendeu três suboficiais da Marinha sob a acusação de que haviam enviado informações confidenciais para os membros das Forças Armadas chilenas entre 2005 e 2012.

Dois dos suboficiais peruanos foram acusados ​​de traição à pátria em tempo de paz. O outro foi acusado apenas de desobediência, de acordo com a Justiça Militar do Peru.

Segundo fontes locais, os marinheiros fizeram várias viagens para o Chile, assim como para Argentina, Brasil e Bolívia, onde supostamente se encontraram com militares chilenos.

Não é a primeira vez que Lima e Santiago enfrentam acusações de espionagem. Em 2009, um suboficial da Força Aérea do Peru foi acusado de vender informações confidenciais para o Chile e, em 2010, foi condenado a 35 anos de prisão. (Por Marco Aquino em Lima, com reportagem adicional de Antonio de la Jara em Santiago)

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