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Governo diz que país "não esta parado" apesar de greve

O ministro da Presidência afirmou que participação no protesto é limitada, mas não divulgou números nem estimativas sobre a adesão dos trabalhadores

Manifestantes carregam bandeira de Portugal: centrais sindicais afirmam que 80% dos trabalhadores de setores como transportes e algumas indústrias aderiram à greve (Milos Bicanski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 13h59.

Lisboa - O governo conservador de Portugal disse nesta quinta-feira que o "país não está parado" por causa da greve geral convocada hoje no país e elogiou os cidadãos que trabalharam normalmente.

O ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, afirmou que a participação no protesto é limitada, mas não divulgou números nem estimativas sobre a adesão dos trabalhadores à greve, o que também ocorreu nas outras três paralisações gerais que este Executivo enfrentou desde que assumiu o poder há dois anos.

"O governo não vai entrar em uma guerra de números", disse o ministro. As centrais sindicais afirmam que 80% dos trabalhadores de setores como transportes, coleta de lixo, saúde e algumas indústrias aderiram à greve.

Na opinião do ministro, revelar números oficiais "seria uma falta de respeito" tanto para quem trabalhou como para quem participou da paralisação.

Marques Guedes lembrou que a greve é um direito legítimo e reconhecido pela Constituição portuguesa, por isso o governo "respeita" aqueles que não decidiram trabalhar hoje.

Ontem, o primeiro-ministro luso, Pedro Passos Coelho, disse no Parlamento que Portugal "precisa de menos greves e mais trabalho e rigor".

A greve de hoje, convocada pelas principais centrais sindicais, tem como objetivo protestar contra a política de austeridade aplicada pelo governo em troca do resgate financeiro que o país recebeu.

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O ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, afirmou que a participação no protesto é limitada, mas não divulgou números nem estimativas sobre a adesão dos trabalhadores à greve, o que também ocorreu nas outras três paralisações gerais que este Executivo enfrentou desde que assumiu o poder há dois anos.

"O governo não vai entrar em uma guerra de números", disse o ministro. As centrais sindicais afirmam que 80% dos trabalhadores de setores como transportes, coleta de lixo, saúde e algumas indústrias aderiram à greve.

Na opinião do ministro, revelar números oficiais "seria uma falta de respeito" tanto para quem trabalhou como para quem participou da paralisação.

Marques Guedes lembrou que a greve é um direito legítimo e reconhecido pela Constituição portuguesa, por isso o governo "respeita" aqueles que não decidiram trabalhar hoje.

Ontem, o primeiro-ministro luso, Pedro Passos Coelho, disse no Parlamento que Portugal "precisa de menos greves e mais trabalho e rigor".

A greve de hoje, convocada pelas principais centrais sindicais, tem como objetivo protestar contra a política de austeridade aplicada pelo governo em troca do resgate financeiro que o país recebeu.

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