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Governo decreta toque de recolher em Serra Leoa após ataque contra depósito militar

O ministro da Informação, Chernor Bah, declarou à AFP na tarde deste domingo que "a situação de segurança em Freetown está sob controle firme do governo".

Um soldado da polícia militar de Serra Leoa cumprimenta um homem em uma rua bloqueada em Freetown, 26 de novembro de 2023 (AFP/AFP Photo)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 26 de novembro de 2023 às 19h49.

O governo de Serra Leoa decretou um toque de recolher neste domingo (26) após o ataque a um depósito militar na capital, Freetown, por parte de um grupo de indivíduos, a maioria dos quais foi detida, segundo informou o presidente do país, Julius Maada Bio, durante a noite.

"A calma foi restaurada" após o que o presidente descreveu como "uma tentativa de minar a paz e a estabilidade do Estado", declarou Bio na televisão estatal, após um dia em que vários indivíduos tentaram invadir um depósito militar em Freetown, enfrentaram as forças de segurança e tentaram libertar muitos detidos da prisão.

"A maioria dos líderes foi detida" e terá que prestar contas, declarou Bio durante uma breve intervenção, sem dar mais detalhes sobre os indivíduos detidos. O ministro da Informação, Chernor Bah, declarou à AFP na tarde deste domingo que "a situação de segurança em Freetown está sob controle firme do governo".

Apesar do retorno à calma, havia ainda muitos postos de controle das forças de segurança, relatou um correspondente da AFP. Freetown acordou neste domingo com o som de detonações.

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Testemunhas relataram a um correspondente da AFP que ouviram tiros e explosões no bairro de Wilberforce, onde fica o depósito do quartel de mesmo nome, um dos principais do país.

O governo indicou que alguns indivíduos tentaram invadir o depósito, mas foram repelidos. As autoridades decretaram um toque de recolher em todo o país até novo aviso, deixando as ruas de Freetown praticamente desertas.

Serra Leoa, país de língua inglesa na África Ocidental, passou por uma crise política após as eleições presidenciais e gerais em junho de 2023, cujos resultados foram contestados pela oposição.

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