Governo de Hong Kong se dispõe a diálogo com estudantes
Apesar da abertura, o chefe do Executivo descarta a possibilidade de eleições democráticas em 2017
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2014 às 06h35.
Hong Kong - O chefe do Executivo de Hong Kong , Leung Chun-ying, mostrou nesta quinta-feira sua disposição de iniciar o diálogo com estudantes que lideram os protestos pró-democracia na próxima semana, apesar de descartar a possibilidade de eleições democráticas em 2017.
"Durante os últimos dias, transferimos aos estudantes o nosso desejo de querer iniciar um diálogo oficial para discutir o sufrágio universal o quanto antes, com sorte na semana que vem", disse Leung.
Apesar topar negociar com os estudantes para pôr fim às manifestações, Leung indicou que a reforma eleitoral estabelecida para o pleito de 2017 não se modificará "por questões pragmáticas".
"A decisão da Assembleia Nacional Popular (Legislativo da China) sobre a reforma eleitoral não pode ser revisada para 2017", afirmou Leung, que, no entanto, afirmou que essa não é a última oportunidade para a conquista do sufrágio universal.
O político explicou que o governo está disposto a conversar com os manifestantes sobre reforma eleitoral apenas dentro dos parâmetros estabelecidos por Pequim.
"A política é a arte do possível", destacou.
O governo nomeará um intermediário e prevê que as conversas sejam feitas em várias rodadas de encontros.
O pronunciamento ocorreu após uma nova noite de conflito entre a polícia e os grupos pró-democracia, um dia depois da publicação de um vídeo em que seis policiais agridem um manifestante, gerando indignação popular e novo impulso ao movimento.
"Os protestos afetaram a sociedade severamente e a polícia está sob extrema pressão, mostrando máxima tolerância", completou o chefe do Executivo.
Hong Kong - O chefe do Executivo de Hong Kong , Leung Chun-ying, mostrou nesta quinta-feira sua disposição de iniciar o diálogo com estudantes que lideram os protestos pró-democracia na próxima semana, apesar de descartar a possibilidade de eleições democráticas em 2017.
"Durante os últimos dias, transferimos aos estudantes o nosso desejo de querer iniciar um diálogo oficial para discutir o sufrágio universal o quanto antes, com sorte na semana que vem", disse Leung.
Apesar topar negociar com os estudantes para pôr fim às manifestações, Leung indicou que a reforma eleitoral estabelecida para o pleito de 2017 não se modificará "por questões pragmáticas".
"A decisão da Assembleia Nacional Popular (Legislativo da China) sobre a reforma eleitoral não pode ser revisada para 2017", afirmou Leung, que, no entanto, afirmou que essa não é a última oportunidade para a conquista do sufrágio universal.
O político explicou que o governo está disposto a conversar com os manifestantes sobre reforma eleitoral apenas dentro dos parâmetros estabelecidos por Pequim.
"A política é a arte do possível", destacou.
O governo nomeará um intermediário e prevê que as conversas sejam feitas em várias rodadas de encontros.
O pronunciamento ocorreu após uma nova noite de conflito entre a polícia e os grupos pró-democracia, um dia depois da publicação de um vídeo em que seis policiais agridem um manifestante, gerando indignação popular e novo impulso ao movimento.
"Os protestos afetaram a sociedade severamente e a polícia está sob extrema pressão, mostrando máxima tolerância", completou o chefe do Executivo.