Governo de coalizão conservadora toma posse em Portugal
Os seis membros do governo tomaram posse em cerimônia presidida pelo presidente, o também conservador Aníbal Cavaco Silva
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2013 às 17h01.
Lisboa - O renovado governo de coalizão conservadora que encerra a longa crise política de Portugal entrou em plenas funções nesta quarta-feira com a incorporação de três ministros e a transferência de função de outros três.
Os seis membros do governo tomaram posse em cerimônia presidida pelo presidente, o também conservador Aníbal Cavaco Silva, que optou por aprovar esta remodelação após não conseguir que os partidos governantes e a oposição socialista chegassem a um acordo de 'salvação nacional'.
O Executivo mantém a aliança dos dois partidos, o Social Democrata (PSD, centro-direita) e o Centro Democrático Social Partido Popular (CDS-PP, democrata-cristão), que somam maioria parlamentar absoluta e estão no poder desde as eleições de junho de 2011.
A mudança mais relevante produzida hoje no gabinete do primeiro- ministro, Pedro Passos Coelho, é a nomeação de Paulo Portas a vice-primeiro-ministro e coordenador das políticas econômicas e das negociações para o cumprimento do resgate financeiro português com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A renúncia do democrata-cristão Portas do Ministério das Relações Exteriores no último dia 2 colocou em risco a maioria governamental e abriu a crise política de Portugal.
Os outros ministros que assumiram hoje o cargo são Antonio Pires de Lima, na pasta de Economia, o que aumenta para quatro o número de membros do CDS-PP no Executivo;
Rui Machete, do PSD, que substituiu Portas em Relações Exteriores, e seu companheiro de partido, Jorge Moreira da Silva, que tomou posse no Ministério de Ambiente e Administração Territorial.
Esta última pasta foi extraída do Ministério da Agricultura, cuja ministra é Assunção Cristas, do CDS-PP.
O outro ministro democrata-cristão, Pedro Mota Soares, que completa o Executivo de 14 membros, tomou posse como ministro da Solidariedade e Seguridade Social, pasta que é reforçada com a área de Emprego, que até agora dependia de Economia.
Esta é a terceira remodelação de governo efetuada por Passos Coelho, que em abril fez a primeira mudança em função da demissão de seu braço direito e ministro de Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, envolvido em um escândalo pela obtenção irregular de sua licenciatura.
No dia 2 de julho, Passos Coelho nomeou Maria Luis Albuquerque como ministra de Finanças após a renúncia de Vítor Gaspar, decisão que desencadeou também a renúncia de Portas, descontente com a nomeação, que o primeiro-ministro manteve.
Lisboa - O renovado governo de coalizão conservadora que encerra a longa crise política de Portugal entrou em plenas funções nesta quarta-feira com a incorporação de três ministros e a transferência de função de outros três.
Os seis membros do governo tomaram posse em cerimônia presidida pelo presidente, o também conservador Aníbal Cavaco Silva, que optou por aprovar esta remodelação após não conseguir que os partidos governantes e a oposição socialista chegassem a um acordo de 'salvação nacional'.
O Executivo mantém a aliança dos dois partidos, o Social Democrata (PSD, centro-direita) e o Centro Democrático Social Partido Popular (CDS-PP, democrata-cristão), que somam maioria parlamentar absoluta e estão no poder desde as eleições de junho de 2011.
A mudança mais relevante produzida hoje no gabinete do primeiro- ministro, Pedro Passos Coelho, é a nomeação de Paulo Portas a vice-primeiro-ministro e coordenador das políticas econômicas e das negociações para o cumprimento do resgate financeiro português com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A renúncia do democrata-cristão Portas do Ministério das Relações Exteriores no último dia 2 colocou em risco a maioria governamental e abriu a crise política de Portugal.
Os outros ministros que assumiram hoje o cargo são Antonio Pires de Lima, na pasta de Economia, o que aumenta para quatro o número de membros do CDS-PP no Executivo;
Rui Machete, do PSD, que substituiu Portas em Relações Exteriores, e seu companheiro de partido, Jorge Moreira da Silva, que tomou posse no Ministério de Ambiente e Administração Territorial.
Esta última pasta foi extraída do Ministério da Agricultura, cuja ministra é Assunção Cristas, do CDS-PP.
O outro ministro democrata-cristão, Pedro Mota Soares, que completa o Executivo de 14 membros, tomou posse como ministro da Solidariedade e Seguridade Social, pasta que é reforçada com a área de Emprego, que até agora dependia de Economia.
Esta é a terceira remodelação de governo efetuada por Passos Coelho, que em abril fez a primeira mudança em função da demissão de seu braço direito e ministro de Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, envolvido em um escândalo pela obtenção irregular de sua licenciatura.
No dia 2 de julho, Passos Coelho nomeou Maria Luis Albuquerque como ministra de Finanças após a renúncia de Vítor Gaspar, decisão que desencadeou também a renúncia de Portas, descontente com a nomeação, que o primeiro-ministro manteve.