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Governo da Colômbia destitui comandante das Forças Armadas

General Leonardo Barrero teve uma gravação revelada em que ele usou termos desrespeitosos para se referir ao Ministério Público

General Leonardo Barrero,comandante das Forças Armadas da Colômbia, acena para suas tropas enquanto deixa o prédio do Ministério da Defesa, em Bogotá (John Vizcaino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 17h28.

Bogotá - O governo da Colômbia destituiu nesta terça-feira o comandante das Forças Armadas, o general Leonardo Barrero, depois da divulgação de uma gravação em que ele usou termos desrespeitosos para se referir ao Ministério Público que investiga vários oficiais acusados de violações dos direitos humanos.

"Considerei adequado e necessário fazer uma mudança na cúpula militar", disse o presidente Juan Manuel Santos em um evento do governo na cidade de Sincelejo, no norte do país.

Embora a saída do oficial ocorra após denúncias de corrupção em processos de licitação dentro do Exército, que estão sendo investigadas, e de escutas ilegais de comunicações, Santos disse que a decisão não tem qualquer relação com esses casos.

"O comandante geral das Forças Armadas não está saindo por causa de nenhum ato de corrupção, mas por algumas expressões desrespeitosas e depreciativas contra o sistema judiciário e o país", disse o presidente.

Com a mudança na cúpula das Forças Armadas, o governo procura aplacar a crise provocada depois que uma revista publicou denúncias de corrupção. A inteligência militar também está envolvida em outro escândalo de supostas escutas ilegais.

A decisão do governo implica uma reestruturação imediata na linha de comando das Forças Armadas que combatem os guerrilheiros esquerdistas, criminosos e traficantes de drogas em meio a um conflito interno de quase cinco décadas, que deixou mais de 200.000 mortos.

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Bogotá - O governo da Colômbia destituiu nesta terça-feira o comandante das Forças Armadas, o general Leonardo Barrero, depois da divulgação de uma gravação em que ele usou termos desrespeitosos para se referir ao Ministério Público que investiga vários oficiais acusados de violações dos direitos humanos.

"Considerei adequado e necessário fazer uma mudança na cúpula militar", disse o presidente Juan Manuel Santos em um evento do governo na cidade de Sincelejo, no norte do país.

Embora a saída do oficial ocorra após denúncias de corrupção em processos de licitação dentro do Exército, que estão sendo investigadas, e de escutas ilegais de comunicações, Santos disse que a decisão não tem qualquer relação com esses casos.

"O comandante geral das Forças Armadas não está saindo por causa de nenhum ato de corrupção, mas por algumas expressões desrespeitosas e depreciativas contra o sistema judiciário e o país", disse o presidente.

Com a mudança na cúpula das Forças Armadas, o governo procura aplacar a crise provocada depois que uma revista publicou denúncias de corrupção. A inteligência militar também está envolvida em outro escândalo de supostas escutas ilegais.

A decisão do governo implica uma reestruturação imediata na linha de comando das Forças Armadas que combatem os guerrilheiros esquerdistas, criminosos e traficantes de drogas em meio a um conflito interno de quase cinco décadas, que deixou mais de 200.000 mortos.

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