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Governo argentino destaca que Videla morreu condenado

O vice-presidente argentino assinalou que a morte de Videla "traz à memória um período espantoso na Argentina"

Jorge Videla: Videla, de 87 anos, morreu hoje na penitenciária comum onde cumpria prisão perpétua por delitos de lesa-humanidade. (Juan Mabromata/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 17h38.

Buenos Aires - O vice-presidente da Argentina , Amado Boudou, destacou nesta sexta-feira que o ex-ditador Jorge Rafael Videla "terminou sua vida preso, julgado por uma Justiça da democracia e condenado por genocídio".

"Isso é o mais importante a dizer sobre ele", assegurou Boudou em entrevista à imprensa local no Senado.

O vice-presidente argentino assinalou que a morte de Videla "traz à memória um período espantoso na Argentina, de dor e morte pelo genocídio da última ditadura militar".

Boudou lembrou que os Governos de Néstor Kirchner e Cristina Kirchner puseram "em andamento a legislação para reabrir os julgamentos de lesa-humanidade e realmente condenar os genocidas".

Através de sua conta no Twitter, o chefe de Gabinete do Governo da Argentina, Juan Manuel Abal Medina, também destacou que Videla morreu "preso em uma prisão comum e repudiado por todo o povo argentino".

"Jamais festejamos uma morte, mas nos alegra que a morte o tenha encontrado julgado, preso e condenado como corresponde", indicou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Julián Domínguez, se expressou da mesma forma, destacando que Videla "morreu julgado, condenado e preso por um Governo democrático, vendo o renascer da militância que quis exterminar".

"Ficará marcado para sempre na história argentina que nesta última década a Justiça chegou para quem derramou sangue inocente e hipotecou os destinos do país, e isso foi conduzido por Néstor Kirchner e Cristina Kirchner", sustentou Domínguez em comunicado.

Já o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, definiu Videla como "o símbolo da ditadura, do terrorismo de Estado e de anos trágicos para a Argentina pelos desaparecidos, pelo institucional, econômico e social".

Videla, de 87 anos, morreu hoje na penitenciária comum onde cumpria prisão perpétua por delitos de lesa-humanidade, enquanto enfrentava outros julgamentos por sua atuação na ditadura (1976-1983).

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Buenos Aires - O vice-presidente da Argentina , Amado Boudou, destacou nesta sexta-feira que o ex-ditador Jorge Rafael Videla "terminou sua vida preso, julgado por uma Justiça da democracia e condenado por genocídio".

"Isso é o mais importante a dizer sobre ele", assegurou Boudou em entrevista à imprensa local no Senado.

O vice-presidente argentino assinalou que a morte de Videla "traz à memória um período espantoso na Argentina, de dor e morte pelo genocídio da última ditadura militar".

Boudou lembrou que os Governos de Néstor Kirchner e Cristina Kirchner puseram "em andamento a legislação para reabrir os julgamentos de lesa-humanidade e realmente condenar os genocidas".

Através de sua conta no Twitter, o chefe de Gabinete do Governo da Argentina, Juan Manuel Abal Medina, também destacou que Videla morreu "preso em uma prisão comum e repudiado por todo o povo argentino".

"Jamais festejamos uma morte, mas nos alegra que a morte o tenha encontrado julgado, preso e condenado como corresponde", indicou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Julián Domínguez, se expressou da mesma forma, destacando que Videla "morreu julgado, condenado e preso por um Governo democrático, vendo o renascer da militância que quis exterminar".

"Ficará marcado para sempre na história argentina que nesta última década a Justiça chegou para quem derramou sangue inocente e hipotecou os destinos do país, e isso foi conduzido por Néstor Kirchner e Cristina Kirchner", sustentou Domínguez em comunicado.

Já o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, definiu Videla como "o símbolo da ditadura, do terrorismo de Estado e de anos trágicos para a Argentina pelos desaparecidos, pelo institucional, econômico e social".

Videla, de 87 anos, morreu hoje na penitenciária comum onde cumpria prisão perpétua por delitos de lesa-humanidade, enquanto enfrentava outros julgamentos por sua atuação na ditadura (1976-1983).

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