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Governo defende novo acordo de preços para conter inflação

A cesta engloba 194 preços para produtos básicos de diferentes tamanhos e marcas

Cristina Kirchner: novo pacote de preços engloba 194 produtos (REUTERS/Eduardo Munoz)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2014 às 14h40.

Buenos Aires - O secretário de Comércio Interior da Argentina , Augusto Costa, defendeu neste domingo o controle dos preços da cesta oficial de produtos básicos pactuado entre o governo, fornecedores e os supermercados, às vésperas de o acordo entrar em vigor, e garantiu que vai disciplinar os preços.

Apresentada na sexta-feira passada pela nova equipe econômica do governo de Cristina Kirchner , a cesta engloba uma lista de 194 preços para produtos básicos de diferentes tamanhos e marcas que entrarão em vigor a partir de amanhã e valerão até março.

Para o novo secretário de Comércio Interior, que sucedeu o polêmico Guillermo Moreno em novembro, os consumidores deverão adquirir um papel ativo e se informar para ter os preços da cesta oficial como referência ao fazer as compras.

"O objetivo com esta cesta é atacar um problema que deriva da estrutura oligopolizada de mercado e que está ligada à perda de referência dos consumidores sobre preços relativos e de produtos de consumo diário", explicou Costa na mesma entrevista.

Os preços estipulados serão submetidos a revisões periódicas nas quais o governo planeja admitir apenas aumentos justificados por variações objetivas de custos para "limitar a capacidade dos formadores de preços de se apropriar do que não lhes cabe", ressaltou o secretário.

Na hora de negociar, o governo estudará, para cada caso, o impacto na atividade empresarial de fatores como a alta de salários e os custos logísticos.

"Como toda política, será aperfeiçoada com o tempo e haverá aumentos e reduções de preços", declarou Costa à agência estatal de notícias "Télam".

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Apresentada na sexta-feira passada pela nova equipe econômica do governo de Cristina Kirchner , a cesta engloba uma lista de 194 preços para produtos básicos de diferentes tamanhos e marcas que entrarão em vigor a partir de amanhã e valerão até março.

Para o novo secretário de Comércio Interior, que sucedeu o polêmico Guillermo Moreno em novembro, os consumidores deverão adquirir um papel ativo e se informar para ter os preços da cesta oficial como referência ao fazer as compras.

"O objetivo com esta cesta é atacar um problema que deriva da estrutura oligopolizada de mercado e que está ligada à perda de referência dos consumidores sobre preços relativos e de produtos de consumo diário", explicou Costa na mesma entrevista.

Os preços estipulados serão submetidos a revisões periódicas nas quais o governo planeja admitir apenas aumentos justificados por variações objetivas de custos para "limitar a capacidade dos formadores de preços de se apropriar do que não lhes cabe", ressaltou o secretário.

Na hora de negociar, o governo estudará, para cada caso, o impacto na atividade empresarial de fatores como a alta de salários e os custos logísticos.

"Como toda política, será aperfeiçoada com o tempo e haverá aumentos e reduções de preços", declarou Costa à agência estatal de notícias "Télam".

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