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Governador de Guam assegura que ilha está "preparada para o pior"

Eddie Calvo informou que "não há mudanças no nível de segurança" e pediu à população e aos visitantes para continuar os seus planos com total normalidade

Eddie Calvo: "no caso de ataque nuclear não só será uma catástrofe em Guam, na Coreia do Sul ou no Japão, senão no mundo todo" (Erik De Castro/Reuters)
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EFE

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 09h36.

Última atualização em 14 de agosto de 2017 às 10h44.

Bangcoc - O governador de Guam, Eddie Calvo, assegurou nesta segunda-feira que as autoridades locais "estão preparadas para o pior cenário" no caso de a Coreia do Norte tornar efetiva sua ameaça de atacar o território com mísseis.

"Ainda que haja mínimas possibilidades (do ataque) é trabalho do governo local estar preparado perante qualquer eventualidade", assegurou o dirigente durante uma coletiva de imprensa transmitida ao vivo pelo Facebook.

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Calvo informou que "não há mudanças no nível de segurança" e pediu à população e aos visitantes para continuar os seus planos com total normalidade.

"No caso de ataque nuclear não só será uma catástrofe em Guam, na Coreia do Sul ou no Japão, senão no mundo todo", lembrou Calvo.

O governador e o seu secretário de Segurança, George Charfauros, se mostraram confiantes no sistema de defesa antibalística desdobrado pelos EUA na ilha e as medidas preventivas estacionadas por Seul e Tóquio.

"As possibilidades de que um ataque com mísseis supere as defesas, nossas ou dos aliados, (...) seja um míssil ou vários é de 0,00001", disse Charfauros.

O regime de Pyongyang detalhou na quinta-feira passada que prepara um plano para disparar em meados de agosto quatro mísseis contra as águas territoriais de Guam, com uma população de 163 mil habitantes e que conta com status de "territórios não incorporado aos Estados Unidos".

Especialistas em defesa estimam que um míssil de alcance meio-longo Hwasong-12 lançado pelo regime norte-coreano demoraria entre 14 e 15 minutos em percorrer os 3.430 quilômetros até chegar ao território.

"Com os 14 minutos de vantagem entre disparo e impacto não há muito tempo para correr ou evacuar, mas sim para manter informada a população sobre o que fazer perante essa eventualidade", disse Calvo.

O conselheiro de Segurança explicou que não há um plano de evacuação preparado.

"Com tão pouco tempo seria caótico", afirmou Charfauros.

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