Google tem três meses para acatar lei de proteção de dados
Multa pode chegar a 150 mil euros caso a empresa americana descumpra a decisão
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2013 às 10h00.
Paris - A autoridade francesa de proteção de dados anunciou nesta quinta-feira que o gigante americano da internet Google deve acatar a lei nacional em um prazo de três meses, sob pena de pagar uma multa que pode chegar a 150.000 euros.
"Google permanece sem estar de acordo com o direito francês", afirmou à AFP a presidente da Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL), Isabelle Falque-Pierrotin.
A entidade identificou "uma série de infrações" que impedem os usuários de "conhecer o uso que (o Google) pode fazer de seus dados" e ter a possibilidade de "controlá-los", completou.
Em outubro de 2012, as autoridades de proteção de dados dos 27 países de União Europeia (UE) exigiram que o Google adapte seus procedimentos à norma europeia de Informática e Liberdade.
O problema começou em março de 2012, quando o Google uniu quase 60 regras de confidencialidade em apenas uma, que reúne informações de vários serviços separados até então, como o Gmail ou a rede social Google+.
A CNIL exige que o Google explique em um prazo de três meses a "finalidade" dos dados pessoais que compila quando um internauta usa seus serviços ou sua ferramenta de buscas, pois até o momento as informações são "muito imprecisas e difusas".
Paris - A autoridade francesa de proteção de dados anunciou nesta quinta-feira que o gigante americano da internet Google deve acatar a lei nacional em um prazo de três meses, sob pena de pagar uma multa que pode chegar a 150.000 euros.
"Google permanece sem estar de acordo com o direito francês", afirmou à AFP a presidente da Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL), Isabelle Falque-Pierrotin.
A entidade identificou "uma série de infrações" que impedem os usuários de "conhecer o uso que (o Google) pode fazer de seus dados" e ter a possibilidade de "controlá-los", completou.
Em outubro de 2012, as autoridades de proteção de dados dos 27 países de União Europeia (UE) exigiram que o Google adapte seus procedimentos à norma europeia de Informática e Liberdade.
O problema começou em março de 2012, quando o Google uniu quase 60 regras de confidencialidade em apenas uma, que reúne informações de vários serviços separados até então, como o Gmail ou a rede social Google+.
A CNIL exige que o Google explique em um prazo de três meses a "finalidade" dos dados pessoais que compila quando um internauta usa seus serviços ou sua ferramenta de buscas, pois até o momento as informações são "muito imprecisas e difusas".