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General afirma que forças afegãs pediram ataque a hospital

Solicitaram então um ataque aéreo para eliminar a ameaça talibã e vários civis foram atingidos acidentalmente", afirmou à imprensa o general

Soldado americano no Afeganistão: a organização Médicos Sem Fronteiras pediu uma investigação independente "sob a clara presunção que um crime de guerra foi cometido" (Lucas Jackson / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 12h54.

Forças afegãs que afirmaram estar sob fogo cruzado talibã pediram o ataque aéreo americano que matou 22 pessoas no sábado em um hospital de Kunduz, afirmou o comandante das forças dos Estados Unidos no Afeganistão .

"Sabemos agora que em 3 de outubro forças afegãs avisaram que estavam recebendo disparos de posições inimigas e pediram apoio aéreo das forças americanas. Solicitaram então um ataque aéreo para eliminar a ameaça talibã e vários civis foram atingidos acidentalmente", afirmou à imprensa o general John Campbell.

O oficial disse que o pedido de apoio foi apresentado às forças especiais americanas que prestam assessoria aos afegãos, mas não estava claro se estavam próximas do local do incidente.

O general, que comanda as forças americanas no Afeganistão, se recusou a comentar as regras sobre as operações destas forças, mas prometeu uma investigação transparente e afirmou que "as responsabilidades pertinentes serão atribuídas e medidas serão adotadas para garantir que os erros não se repitam".

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), que depois do ataque fechou um centro de atendimento que funcionava no hospital, pediu uma investigação independente "sob a clara presunção que um crime de guerra foi cometido".

A MSF afirma que, apesar das ligações para oficiais militares em Cabul e Washington, o edifício principal que abriga a unidade de terapia intensiva e as salas de emergência foi "repetida e muito precisamente" atacado a cada 15 minutos durante mais de uma hora.

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O oficial disse que o pedido de apoio foi apresentado às forças especiais americanas que prestam assessoria aos afegãos, mas não estava claro se estavam próximas do local do incidente.

O general, que comanda as forças americanas no Afeganistão, se recusou a comentar as regras sobre as operações destas forças, mas prometeu uma investigação transparente e afirmou que "as responsabilidades pertinentes serão atribuídas e medidas serão adotadas para garantir que os erros não se repitam".

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), que depois do ataque fechou um centro de atendimento que funcionava no hospital, pediu uma investigação independente "sob a clara presunção que um crime de guerra foi cometido".

A MSF afirma que, apesar das ligações para oficiais militares em Cabul e Washington, o edifício principal que abriga a unidade de terapia intensiva e as salas de emergência foi "repetida e muito precisamente" atacado a cada 15 minutos durante mais de uma hora.

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